quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Curiosidades Sobre a Chuva



Dias de sol são os preferidos de muita gente, mas temos de admitir que um dia de chuva de vez em quando é muito gostoso, principalmente quando estamos em casa acompanhados de um bom filminho e uma xícara de café.
Ela que pode ser desejada por muitos em regiões secas e não muito querida por lugares que enfrentam enchentes (ou são muito úmidos o ano inteiro), tem várias facetas e curiosidades muito interessantes. Confira abaixo algumas delas:

1 – A velocidade

As nuvens de chuva são geralmente formadas a uma altitude de 1000 a 1200 metros acima do solo. Se um objeto com o mesmo peso e tamanho de uma gota de chuva cair desta altura, ele atingiria uma velocidade de queda livre, chegando à superfície a cerca de 558 km/h, o que provavelmente causaria um grande estrago.
Mas porque as gotas de chuva não machucam as pessoas ou não estragam o local aonde caem? Devido à forma oval de suas gotículas, a força de atrito é aumentada na atmosfera, impedindo que elas ultrapassem uma velocidade limite. Por isso, a velocidade com que elas chegam à superfície não passa de 8 a 10 km/h, não importando de que altura ela caia.  

2 – Circulação de 16 milhões de toneladas de água


A magnitude do ciclo da água é deslumbrante. Quando milhões de partículas de vapor se unem, elas formam gotículas de umidade. À medida que estas aumentam de tamanho, finalmente tornam-se fortes o suficiente para cair na superfície em forma de precipitação, variando entre chuva, neve, granizo e orvalho.
Estima-se que 16 milhões de toneladas de água, em qualquer uma dessas formas acima, caiam em direção à Terra a cada segundo. Através do processo de evaporação toda essa umidade é puxada de volta para a atmosfera e assim o ciclo continua incessantemente. Com isso, em um dia, a Terra recebe cerca de 306 bilhões de galões de água.

3 – “Chuva de sangue”

A “chuva de sangue” ou “chuva vermelha” é um fenômeno que acontece em algumas poucas ocasiões, mas que já foi registrada desde os tempos antigos. Por exemplo, Plutarco falou sobre uma chuva sangrenta que caiu após as grandes batalhas com as tribos dos homens de Criso (que ele refere como “germanos”).
Plutarco acreditava que a evaporação do sangue no campo de batalha ficava impregnada no ar, “pintando” as gotas de água comuns na cor vermelho-sangue. 
O último registro da famosa chuva vermelha foi na Índia, no estado de Kerala, em 2001. O evento foi especialmente impressionante pelo tempo de duração, caindo na região durante cerca de dois meses. Uma das suposições é a presença de poeira vermelha nas nuvens, que pode ter sido suspensa a partir do deserto do Saara, porém, pela duração do fenômeno na Índia, dispensaram essa hipótese.
Uma versão considerada um pouco controversa do físico indiano Godfrey Louis supõe que as partículas vermelhas na chuva estejam relacionadas com alienígenas e uma explosão de um meteoro na atmosfera superior sobre o estado de Kerala em 25 de julho de 2001, pouco antes da primeira chuva de sangue. Godfrey analisou amostras da água da chuva e verificou que elas continham células do tipo das hemácias humanas, revelando que elas teriam uma forma de vida, mas não sabe de onde vieram.  
No entanto, tempos depois a teoria de Godfrey foi desbancada, pois as partículas que causaram a cor vermelha da chuva em Kerala eram "morfologicamente semelhantes" a algas e esporos de fungos do tipo Trentepohlia.
Mas não é só o vermelho que pode colorir uma chuva. Já foram registradas chuvas negras (devido às cinzas vulcânicas), brancas ou leitosas (devido à suspensão de calcário branco: giz) ou até amarelas ou verdes, devido a um excesso de pólen no ar.

4 – Chuva de peixes

Pode parecer coisa de filme, mas você sabia que já foram relatadas ao longo da história “chuva de animais”, como peixes e sapos? Uma hipótese para explicar esse fenômeno é que os ventos fortes ou tornados que viajam sobre as águas às vezes capturam criaturas como peixes ou rãs e as carregam por vários quilômetros.
Segundo relatos, às vezes, os animais sobrevivem à queda, sugerindo que eles são descartados logo após a “captura” dos ventos. Várias testemunhas de “chuvas de sapos” descrevem os animais como assustados, apesar de saudáveis, apresentando um comportamento relativamente normal logo após o evento.
Mais recentemente, uma explicação científica para o fenômeno também tem sido relacionada às chamadas trombas d’água. No entanto, esses fenômenos são muito limitados em se tratando da capacidade de levantar objetos no ar, conseguindo apenas esse feito com gotas de água e detritos da superfície (como terra e folhas) que são rapidamente descartados ao longo de trajetórias balísticas.
No distrito de Yoro, em Honduras, a chuva de peixes atinge a região em uma época de fartura de pesca, entre os meses de maio e julho. Durante esse período, muitos vendavais e tempestades fortes, que podem durar horas, acontecem. Quando algumas dessas chuvas acabam, muitos peixes vivos são encontrados no chão e os moradores pegam para cozinhar.
Este é um fenômeno único, que acontece todos os anos no mesmo local, mas os cientistas ainda não conseguiram encontrar uma explicação. Alguns argumentam que a principal razão são os furacões frequentes, que levantam os peixes do Oceano Atlântico e os levam para a terra mais próxima. Porém, em geral, o mistério das chuvas de peixes e sapos ainda não foi solucionado claramente.

5 – O cheiro de chuva

A maioria das pessoas percebe um cheiro característico no ar depois de chover. Um dos mais agradáveis aromas de chuva, aquele que frequentemente notamos no campo, é realmente causado por bactérias. Elas são do tipo Actinomicetos, filamentosas, que crescem no solo quando as condições climáticas estão úmidas e quentes.
Quando o solo seca, a bactéria produz esporos. Com a força e a água, a chuva solta estes minúsculos esporos no ar, onde a umidade age como um “spray”, carregando essas partículas e as espalhando no ar.  Estes esporos liberam vapores de óleos com um cheiro de terra distinto, por isso, é associado com a precipitação.
A bactéria é extremamente comum e pode ser encontrada em áreas em todo o mundo, representando a universalidade deste delicado cheiro de chuva. O cheiro fica ainda mais forte quando a chuva vem depois de um longo período de seca.
Outro tipo de odor é causado pela acidez da chuva. Devido às substâncias químicas na atmosfera, a água da chuva tende a ser um pouco ácida, especialmente em ambientes urbanos. Quando ela entra em contato com resíduos orgânicos ou produtos químicos no solo, pode causar algumas reações particularmente aromáticas.
Outro cheiro pós-chuva vem de óleos voláteis que as plantas e as árvores liberam e que podem se fixar também em rochas. A chuva reage com o óleo e o carrega como um gás através do ar. Este perfume é como os esporos das bactérias, que a maioria das pessoas considera como um odor agradável e fresco.

SEJAMOS PAIS BRILHANTES

SIMBOLOS NATALINOS

AMO ESTA DATA EM QUE UNI AS PESSOAS DE TODAS AS IDADES,
 PARENTES, AMIGOS, COLEGAS, CONHECIDOS OU 
DESCONHECIDOS TODOS SÃO TOCADOS POR ESTA DATA, ENTÃO, 
QUE SEJA, 
PARA DOAR UM SORRISO, 
UM ABRAÇO, UM PRESENTE. 
DATA CHEIA DE ESPERANÇAS RENOVADAS. 
NATAL É UM RENASCER INTERIOR.




As chuvas dos olhos

 As chuvas dos olhos


Chove.
Na fonte das águas, chove.
Na fronte das lágrimas do pretérito calado.
Lavando a chuva dos olhos cansados.
Chovendo nos mares, nos mares amados.

Há quanto tempo você não chora?
Há quanto tempo seus olhos não são inundados por lágrimas, por essas pequenas gotas que parecem nascer em nosso coração? Há quanto tempo?
Assim como o fenômeno natural da precipitação atmosférica, a chuva, realiza o trabalho de purificar a terra, a água e o ar, também nossas lágrimas têm tal função.
A de limpar nosso íntimo, a de externar nossas emoções, sejam elas de alegria ou de pesar.
Precisamos aprender a expressar nossos sentimentos.
Nossa cultura possui conceitos arraigados, como o de que homem não chora, ou que é feio chorar, que surgem em nossas vidas desde quando crianças, na educação familiar, e acabam por internalizarem-se em nossa alma, continuando a apresentar manifestações na vida adulta.
Sejamos homens ou mulheres na Terra, saibamos que todos rumamos para a busca da sensibilidade, do autodescobrimento e da expressão de nossos sentimentos.
Tudo que deixarmos guardado virá à tona, cedo ou tarde.
Se forem bons os sentimentos contidos, estaremos perdendo uma oportunidade valiosa de trazê-los ao mundo, melhorando nossas relações com o próximo e conosco mesmo.
Se forem sentimentos desequilibrados, estaremos perdendo a chance de encará-los, de analisá-los e de tomar providências para que possam ser erradicados de nosso interior.
As barreiras que nos impedem de nos emocionarmos, de chorar são, muitas vezes, as mesmas que nos fazem pessoas fechadas e retraídas.
Barreiras que carecemos romper para que nossos dias possam ser mais leves, mais limpos, como a atmosfera que recebe a água da chuva e nela encontra sua purificação.
As chuvas dos olhos fazem um bem muito grande.
Desabafar, colocar para fora o que angustia nosso íntimo ou o que lhe dá alegria é um exercício precioso. Um hábito salutar.
Dizer a alguém o quanto o amamos, quando esse sentimento surgir em nosso coração – mesmo sem um motivo especial -, será sempre uma forma de fortalecimento de laços.
De construção de uma união mais feliz e, principalmente, um recurso para elevarmos nossa autoestima, nosso auto amor.
*   *   *
Deus nos concedeu a chuva para regar os campos, para tornar mais puro o ar.
Também nos presenteou com as lágrimas para que as nossas paisagens íntimas pudessem ser regadas e para que os ares do Espírito encontrassem a pureza.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita v. 12 e no
livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP.
Em 14.1.2014.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

ORANDO AO PAI

 Aos Anjos Guardiões E Aos Espíritos Protetores

            11 – Prefácio – Todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção.
 Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. 
Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vês sucumbir.
 Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra. 
Invocamo-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio. Podemos mesmo invocá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial.

            Além do nosso Anjo guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protetores, que, por serem menos elevados, não são menos bons e generosos. São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na atual existência. Eles nos ajudam com os seus conselhos, e freqüentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida. Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências. Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós. Os Espíritos sedutores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade.
            Deus nos deu um guia principal e superior em nosso Anjo Guardião, e como guias secundários os nossos Espíritos Protetores e Familiares. É um erro, entretanto, supor que tenhamos forçosamente um mau gênio junto a nós, para contrabalançar as boas influências daqueles. Os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as aspirações dos Bons Espíritos,e somos nós, portanto, que os atraímos. Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons Espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus. Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4). A prece aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protetores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto a Deus, pedir-lhes a força de que necessitamos para resistir às más sugestões, e a sua assistência para enfrentarmos as necessidades da vida.
          
  12 – Prece – Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.
            13 – Prece – Meu Deus, permiti que os Bons Espíritos que me assistem possam ajudar-me, quando me achar em dificuldades, e amparar-me nas minhas vacilações. Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade, que sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da Vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu neles encontre a força que me faltar nas provas da vida, e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola.
      
      14 – Prece –  Espíritos amados, Anjos Guardiães, vós a quem Deus, na sua infinita misericórdia, permite velarem, pelos homens, sede o nosso amparo nas provas desta vida terrena. Dai-nos a força, a coragem e a resignação; inspirai-nos na senda do bem, detendo-nos no declive do mal; que vossa doce influência impregne as nossas almas; fazei que sintamos a presença, ao nosso lado, de um amigo devotado, que assista os nossos sofrimentos e participe das nossas alegrias. E vós, meu Anjo Bom, nunca me abandoneis. Necessito de toda a vossa proteção, para suportar com fé e amor as provas que Deus quiser enviar-me.

Prece




Prece  por Chico Xavier

“Senhor Jesus,
Que a Tua luz afaste do meu caminho as trevas que protejam de mim mesmo; que a Tua inspiração me guie nas decisões que devo tomar para o dia de hoje; que eu não seja instrumento do mal para ninguém; que a Tua bondade me ensine a ser melhor e que Teu perdão me incline à misericórdia para os meus semelhantes. Amém. ”

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Missão do Homem Inteligente na Terra

O Evangelho Segundo o Espiritismo

por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

II – Missão do Homem Inteligente na Terra

        13 – Não vos orgulheis por aquilo que sabeis, porque esse saber tem limites bem estreitos, no mundo que habitais. Mesmo supondo que sejais um das sumidades desse globo, não tendes nenhuma razão para vos envaidecer. 
Se Deus, nos seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, foi por querer que a usásseis em benefício de todos. 
Porque é uma missão que Ele vos dá, pondo em vossas mãos o instrumento com o qual podeis desenvolver, ao vosso redor, as inteligências retardatárias e conduzi-las a Deus. 
A natureza do instrumento não indica o uso que dele se deve fazer? A enxada que o jardineiro põe nas mãos do seu ajudante não indica que ele deve cavar? E o que diríeis se o trabalhador, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu senhor? Diríeis que isso é horroroso, e que ele deve ser expulso. 
Pois bem, não se passa o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir, entre os seus irmãos, a ideia da Providência? Não ergue contra o seu Senhor a enxada que lhe foi dada para preparar o terreno? Terá ele direito ao salário prometido, ou merece, pelo contrário, ser expulso do jardim? Pois o será, não o duvideis, e arrastará existências miseráveis e cheias de humilhação, até que se curve diante daquele a quem tudo deve.
            A inteligência é rica em méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem empregada. Se todos os homens bem dotados se servissem dela segundo os desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil, ao fazerem progredir a humanidade. Muitos, infelizmente, a transformaram em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos.
 O homem abusa de sua inteligência, como de todas as suas faculdades, mas não lhe faltam lições, advertindo-o de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu.






NATAL TEMPO DE REFLETIR

NATAL TEMPO EM QUE OS SENTIMENTOS ESTÃO AMENOS OU FLOR DA PELE?

 DEPENDE  DE NOS EM ACEITAR O AMOR OU O DESAMOR, COMPARTILHAR OU SÓ GUARDAR, DOAR OU SEGURAR, ABRAÇAR OU SE RECOLHER, SORRIR OU SE FECHAR,
DANÇAR OU FICAR PARADO CADA UM TEM UM CAMINHO A SEGUIR, A TRILHAR A DECISÃO É UNICA E EXCLUSIVAMENTE SUA EM QUAL CAMINHO SEGUIR AMAR OU SIMPLESMENTE DEIXAR PRA LÁ, MAS LEMBRE-SE NA FRENTE BEM LÁ NO FUTURO NÃO ADIANTA RECLAMAR PORQUE GANHA-SE O QUE SE DAR.

sábado, 23 de dezembro de 2017

DOAÇÃO DE CORAÇÃO

Que significam as palavras de Jesus “QUE A VOSSA MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE DÁ A VOSSA MÃO DIREITA.”? 
Que devemos fazer o bem pela satisfação de auxiliar o irmão necessitado, e não como meio de chamar atenção sobre nós mesmos. 

TUDO CERTO


Não se diga sem orientação na tarefa do bem. Movimentando providências inúmeras, as leis da vida situam-nos, a todos, cada instante, em linha certa para a construção do Reino de Deus.
 É assim que você está colocado com exatidão< no dia certo, no caminho certo, no lugar certo, na profissão certa, no trabalho certo, na experiência certa, na posição certa, na circunstância certa, com a pessoa certa, com os recursos certos.

 No que respeita à direção da Sabedoria Divina, tudo está certo para que venhamos a realizar o melhor, amando e perdoando, aprendendo e servindo. 

A ação, porém, é nossa. Desse modo, sentir errado, pensar errado, decidir errado ou fazer errado é problema que corre por nossa conta. Scheilla

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 BENEFICÊNCIA • A prática da caridade pura e desinteressada nos leva a socorrer o irmão necessitado e nos liberta do egoísmo, tornando-nos felizes neste mundo. 

• Constitui-se, por isso, em dever, tanto para com o nosso próximo como para nós mesmos. • Praticando todo bem que estiver ao nosso alcance, experimentamos as suaves alegria da paz interior e seguimos, mais rapidamente, o caminho que nos conduz a Deus.

 • Por mais pobres, imperfeitos e cheios de dificuldades que sejamos, sempre podemos praticar a caridade. • Ela nos faz conquistar a assistência dos bons espíritos e nos fará instrumentos da misericórdia de Deus, para amenizar o sofrimento de nosso irmão.

 Como podemos praticar a caridade no nosso dia-a-dia? Estendendo o nosso afeto, compreensão, paciência e perdão aqueles com quem convivamos mais de perto, auxiliando sempre os irmãos necessitados, não apenas com bens materiais, mas com as riquezas do nosso coração.

 S. Vicente de Paulo. (Paris, 1858) Adolfo, bispo de Argel e João (Bordéus, 1861) Cárita, martirizada em Roma e Um Espírito protetor (Lião, 1861) Sendo a miséria do mundo tão grande, de que adianta uma ação individual se não pode resolve-la? Não se pode acabar com a miséria do mundo com uma pequena ação. 

Mas, através dela, as dores de um infortunado podem ser minoradas, a fome de um carente saciada, a solidão de um irmão atenuada. 


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NATAL data em que todos se sentem motivados a abraçar, doar e a sentirem na pele que os irmãos precisam de algo, mais creio que essa motivação deve estar presente é em, os 365 dias do ano.

segue esta reportagem exemplo.

No Dia Mundial dos Doentes, Papa Francisco fala da caridade

O 23º Dia Mundial do Doente será celebrado nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, festividade da Virgem de Lourdes

Atualizada em 09/02/2015 às 11:01


Abraço do Papa Francisco a um enfermo em 2013 (Foto: ANSA)
O 23º Dia Mundial do Doente será celebrado nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, festividade da Virgem de Lourdes. Por ocasião da data, o Papa Francisco enviou mensagem, em que recorda ser preciso cuidar das pessoas doentes. “A caridade precisa de tempo. Tempo para cuidar dos doentes e tempo para os visitar. Tempo para estar junto deles”, disse Francisco.

A celebração foi instituída pelo Papa João Paulo II em 1992. A mensagem oficial foi divulgada pelo Vaticano em 30 de dezembro do ano passado.

Leia, na íntegra, o texto:

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O XXIII DIA MUNDIAL DO DOENTE

(11 DE FEVEREIRO DE 2015)

“Sapientia cordis. “Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo” (Jó 29, 15)”

Queridos irmãos e irmãs,

Por ocasião do XXIII Dia Mundial do Doente, instituído por São João Paulo II, dirijo-me a todos vós que carregais o peso da doença, encontrando-vos de várias maneiras unidos à carne de Cristo sofredor, bem como a vós, profissionais e voluntários no campo da saúde.

O tema deste ano convida-nos a meditar uma frase do livro de Jó: “Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo» (29, 15). Gostaria de o fazer na perspectiva da “sapientia cordis», da sabedoria do coração.

1. Esta sabedoria não é um conhecimento teórico, abstrato, fruto de raciocínios; antes, como a descreve São Tiago na sua Carta, é “pura (…), pacífica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem hipocrisia» (3, 17). Trata-se, por conseguinte, de uma disposição infundida pelo Espírito Santo na mente e no coração de quem sabe abrir-se ao sofrimento dos irmãos e neles reconhece a imagem de Deus. Por isso, façamos nossa esta invocação do Salmo: “Ensina-nos a contar assim os nossos dias, / para podermos chegar à sabedoria do coração» (Sal 90/89, 12). Nesta  (sapientia cordis), Sabedoria do coração que é dom de Deus, podemos resumir os frutos do Dia Mundial do Doente.

2. Sabedoria do coração é servir o irmão. No discurso de Jó que contém as palavras “eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo», evidencia-se a dimensão de serviço aos necessitados por parte deste homem justo, que goza de uma certa autoridade e ocupa um lugar de destaque entre os anciãos da cidade. A sua estatura moral manifesta-se no serviço ao pobre que pede ajuda, bem como no cuidado do órfão e da viúva (cf. 29, 12-13).

Também hoje quantos cristãos dão testemunho – não com as palavras mas com a sua vida radicada numa fé genuína – de ser “os olhos do cego» e “os pés para o coxo»! Pessoas que permanecem junto dos doentes que precisam de assistência contínua, de ajuda para se lavar, vestir e alimentar com amor e carinho. Este serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode tornar-se cansativo e pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar de uma pessoa durante meses ou até anos, inclusive quando ela já não é capaz de agradecer. E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! Em tais momentos, pode-se contar de modo particular com a proximidade do Senhor, sendo também de especial apoio à missão da Igreja.

3. Sabedoria do coração é estar com o irmão. O tempo gasto junto do doente é um tempo santo. É louvor a Deus, que nos configura à imagem do seu Filho, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão» (Mt 20, 28). Foi o próprio Jesus que o disse: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22, 27).

Com fé viva, peçamos ao Espírito Santo que nos conceda a graça de compreender o valor do acompanhamento, muitas vezes silencioso, que nos leva a dedicar tempo a estas irmãs e a estes irmãos que, graças à nossa proximidade e ao nosso afeto, se sentem mais amados e confortados. E, ao invés, que grande mentira se esconde por trás de certas expressões que insistem muito sobre a “qualidade da vida» para fazer crer que as vidas gravemente afetadas pela doença não mereceriam ser vividas!

4. Sabedoria do coração é sair de si ao encontro do irmão. Às vezes, o nosso mundo esquece o valor especial que tem o tempo gasto à cabeceira do doente, porque, obcecados pela rapidez, pelo frenesi do fazer e do produzir, esquece-se a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro. No fundo, por detrás desta atitude, há muitas vezes uma fé morna, que esqueceu a palavra do Senhor que diz: “a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40).

Por isso, gostaria de recordar uma vez mais a “absoluta prioridade da “saída de si próprio para o irmão”, como um dos dois mandamentos principais que fundamentam toda a norma moral e como o sinal mais claro para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à doação absolutamente gratuita de Deus» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 179). É da própria natureza missionária da Igreja que brotam “a caridade efetiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove» (Ibid., 179).

5. Sabedoria do coração é ser solidário com o irmão, sem o julgar. A caridade precisa de tempo. Tempo para cuidar dos doentes e tempo para os visitar. Tempo para estar junto deles, como fizeram os amigos de Jó: “Ficaram sentados no chão, ao lado dele, sete dias e sete noites, sem lhe dizer palavra, pois viram que a sua dor era demasiado grande» (Job 2, 13). Mas, dentro de si mesmos, os amigos de Jó escondiam um juízo negativo acerca dele: pensavam que a sua infelicidade fosse o castigo de Deus por alguma culpa dele. Pelo contrário, a verdadeira caridade é partilha que não julga, que não tem a pretensão de converter o outro; está livre daquela falsa humildade que, fundamentalmente, busca aprovação e se compraz com o bem realizado.

A experiência de Jó só encontra a sua resposta autêntica na Cruz de Jesus, ato supremo de solidariedade de Deus para conosco, totalmente gratuito, totalmente misericordioso. E esta resposta de amor ao drama do sofrimento humano, especialmente do sofrimento inocente, permanece para sempre gravada no corpo de Cristo ressuscitado, naquelas suas chagas gloriosas que são escândalo para a fé, mas também verificação da fé (cf. Homilia na canonização de João XXIII e João Paulo II, 27 de Abril de 2014).

Mesmo quando a doença, a solidão e a incapacidade levam a melhor sobre a nossa vida de doação, a experiência do sofrimento pode tornar-se lugar privilegiado da transmissão da graça e fonte para adquirir e fortalecer a sapientia cordis Sabedoria do coração. Por isso se compreende como Jó, no fim da sua experiência, pôde afirmar dirigindo-se a Deus: “Os meus ouvidos tinham ouvido falar de Ti, mas agora vêem-Te os meus próprios olhos» (42, 5). Também as pessoas imersas no mistério do sofrimento e da dor, se acolhido na fé, podem tornar-se testemunhas vivas duma fé que permite abraçar o próprio sofrimento, ainda que o homem não seja capaz, pela própria inteligência, de o compreender até ao fundo.

6. Confio este Dia Mundial do Doente à proteção materna de Maria, que acolheu no ventre e gerou a Sabedoria encarnada, Jesus Cristo, nosso Senhor.

Ó Maria, Sede da Sabedoria, intercedei como nossa Mãe por todos os doentes e quantos cuidam deles. Fazei que possamos, no serviço ao próximo sofredor e através da própria experiência do sofrimento, acolher e fazer crescer em nós a verdadeira sabedoria do coração.

Acompanho esta súplica por todos vós com a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 3 de Dezembro – Memória de São Francisco Xavier – do ano 2014.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Razão de Viver - Raul Teixeira


Razão de viver
Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.
Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia a dia, em uma experiência insossa ou vazia.
Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.
Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem reencarnados.
Deixam-se levar pelos ventos do acaso.
Não veem significado em família, em amigos, nem em trabalho.
Quando se estabelece esse estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.
Com certeza, não é o melhor modo de se viver.
É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.
É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.
Seria muito belo se cada pessoa – principalmente as que não veem sentido para a própria vida – resolvessem se perguntar: O que posso fazer em prol do mundo onde estou?
Para que, afinal, é que eu vivo?
Para quem é que eu vivo?
Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.
Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.
É importante dar sentido à vida.
É importante viver por algo ou por alguém.
Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.
Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.
Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.
Apoie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.
Assim seus passos na Terra não serão a esmo, ao azar.
Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.
Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.
A vida na Terra não precisa ser um campo de concentração a impor-lhe tormentos a cada hora.
Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.
Dedique-se a isso.
Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.
Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.
Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a Humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.
Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.
*   *   *
O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.
Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.
Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por consequência, a toda a sua vida.


Redação do Momento Espírita, com base  no cap. 25, do livro Para uso
diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 2.1.2013

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