sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
confiança
A confiança é o elo de aço que consolida todas as relações significativas, nas quais as pessoas se presenteiam com as melhores amizades, amores ou relacionamentos, sempre partindo da integridade e da coerência. Poucas dimensões psicológicas são tão vitais, tão nutritivas ao mesmo tempo complexas quanto nos permitirmos confiar em alguém, quanto depositar parte de nós mesmos em outra pessoa.
Se pensarmos nisso por um momento, nos daremos conta de que a confiança reside de forma implícita em grande parte das atividades que realizamos no nosso dia a dia. Entrar em um táxi, por exemplo, envolve confiar na pessoa que dirige o carro. Ir ao médico, submeter-se a uma operação implica confiar na perícia do profissional.
Ao mesmo tempo, sempre que saímos na rua, acreditamos que ninguém vai nos fazer mal, que nossos amigos vão continuar sendo nossos amigos, que a tranquilidade e o equilíbrio do passado na nossa sociedade vão continuar, com suas regras, com sua harmonia dentro do caos, com seu equilíbrio dentro da bagunça do dia a dia.
Assim, caso não se pense dessa maneira e se perceba nossa realidade a partir da desconfiança permanente, da incerteza e do medo, entraríamos em uma espécie de neurose assustadora, em uma série de transtornos psicológicos, nos quais é impossível realizar qualquer atividade e, muito menos, estabelecer qualquer tipo de vínculo saudável com outras pessoas.
A desconfiança nos “desconecta” da vida e nos deixa encurralados em um espaço escuro, ameaçador e nem um pouco confortável. Isso acontece por uma razão muito simples: as pessoas são seres sociais por natureza, fomos feitos para nos conectarmos com nossos semelhantes. Quando isso não acontece ou quando experimentamos a decepção ou a traição na própria pele, nosso cérebro interpreta como uma ferida real, profunda e dolorosa…
A neurociência da confiança
Há alguns anos Santiago passou pela pior traição da sua vida. Seu melhor amigo, colega de escola e de profissão na mesma empresa, reivindicou como seu um projeto que ambos desenvolveram. Isso já faz bastante tempo e, mesmo que muitas pessoas continuem lhe recomendando perdoar e continuar sem rancores, nosso protagonista se sente incapaz de fazer isso. E mais, desde então sua personalidade se tornou um pouco mais fechada, prudente e, principalmente, desconfiada.
Santiago descrevia aquela amizade como uma dança de dois trapezistas no ar. Juntos eles assumiram riscos e desafios, no entanto ele nunca sentiu medo algum: as mãos daquele amigo sempre estavam lá para pegá-lo no ar nas alturas após cada pirueta. Até que, de repente, seu amigo o deixou cair, do nada. Desde então, a dor persiste de maneira incisiva.
Todas essas sensações são explicadas a nível neurológico por uma série de processosmuito específicos e reveladores.
A oxitocina
Assim como nos mostram vários especialistas sobre o tema, a oxitocina seria a verdadeira “cola” das nossas relações sociais. A oxitocina: a que compõe o vínculo da confiança, que nos faz sermos generosos e a que interpreta esses gestos como positivos e enriquecedores.
Dessa maneira, quando o que experimentamos é exatamente o oposto desse tipo de processo, o cérebro o interpreta como uma ameaça, dando lugar, assim, à liberação de cortisol: o hormônio do estresse e da ansiedade.
O córtex pré-frontal medial
Qualquer processo social ao qual atribuímos um valor positivo estimula imediatamente uma área muito específica: o córtex pré-frontal medial. Essa área do nosso cérebro está relacionada com as recompensas e as emoções positivas. Ao mesmo tempo, também é nessa região que consolidamos muitas das lembranças associadas às nossas relações para tomar decisões com base nelas.
Dessa maneira, algo que foi possível ver é que a qualidade de todos esses processos baseados na sociabilidade positiva constituem um cérebro mais forte, com menos sensação de medo, de incertezas e angústias em relação à vida. No entanto, basta às vezes passar por uma traição como a do nosso protagonista para que parte dessa atividade neurobiológica seja alterada por completo.
Na verdade, as decepções emocionais estimulam as mesmas áreas de dor de quando sofremos uma queimadura na pele. Tudo isso nos leva, sem dúvidas, a concluir que o comportamento pró-social mais sincero e as relações de confiança mais íntimas são essenciais para o nosso bem-estar. Passar pelo contrário significa em muitos casos nos sentirmos deslocados, desconectados da vida durante um tempo determinado…
“Você deve confiar e acreditar nas pessoas, caso contrário a vida se torna impossível.”
-Anton Chekhov-
A confiança, uma atitude na direção da vida
Todos nós já passamos por situações em que as emoções trazem uma decepção. Nós sabemos qual é o seu sabor e por que o nosso cérebro interpreta essa ausência de harmonia como uma queimadura, como a devastação de um bem precioso que considerávamos incorruptível e duradouro. É comum nos sentirmos humilhados e pior ainda é pensar que semelhante ofensa é nossa responsabilidade por termos acreditado.
Nada poderia ser mais distante da realidade. O erro nunca está em quem confia porque essa é a nossa natureza, porque confiar é uma necessidade instintiva do nosso cérebro.O erro, a verdadeira ofensa está em quem trai porque nada é tão ofensivo quanto quebrar os laços sociais em benefício próprio, nada é tão ilógico quanto ir contra um dos princípios mais básicos da humanidade, como a convivência, o respeito pelo grupo e por quem confia em nós.
No entanto, há um princípio básico em tudo isso do qual não podemos nos esquecer. Independentemente de como algumas pessoas nos tratam em certos momentos, devemos ser capazes de olhar mais além. É necessário entender que a confiança é uma atitude em direção à vida em geral, não a alguns nomes em específico que um dia nos machucaram. Viver, progredir e crescer implica assumir que às vezes há certos riscos, que o que hoje nos parece seguro, amanhã pode ser falível.
A confiança é uma maneira de responder, uma atitude na direção do presente que vai nos permitir chegar a um futuro mais feliz, mais livre, mais completo.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
SIMPLICIDADE
Poucas são as pessoas que podem dar-se o luxo de viverem – e serem felizes- na simplicidade. Não é pra qualquer um.
Não é mesmo pra qualquer um, viver sem dar tanta importância ao que estão falando de você. Sem precisar TER para SER. Sem precisar SER, o tempo todo, algo à mais do que verdadeiramente se é.
Não é para qualquer um assumir-se. Simplesmente assumir-se, e não ter a necessidade de impressionar ninguém.
Assumir as origens; As escolhas (incluindo as erradas); Assumir que é normal, certas vezes, não ter grandes planos e ambiciosos projetos. Assumir que não gosta de lagosta ou pratos franceses, que prefere uma pizza e uma boa omelete; Que não curte praias badaladíssimas e que não almeja ser CEO de lugar nenhum e nem comprar um carro importado nos próximos meses.
Ser feliz com o que se tem é um risco tremendo. A maioria de nós (me incluo nessa) está sempre de olho no que ainda falta. Uma espécie de falsa “motivação” para os dias monótonos. A gente não se permite estar em paz e satisfeito com o que temos, pois achamos que desse jeito estagnaremos por completo.
Cuidado! Se você disse que não quer fazer MBA no exterior e que não precisa de um apartamento de alto valor, será chamado de falso e hipócrita pelos “yupies” modernos. Essa geração que não se importa em vivenciar nada, de fato, que só se importa em ganhar, contra o próprio ego, a disputa de “ quem tem mais”. Onde o objetivo nunca foi ser realmente feliz, e sim, causar “Inveja” nos demais, para quem sabe dessa forma compensar suas frustrações pessoais.
A simplicidade é a maior ostentação dessa vida.
Não é todo mundo que conquista isso. Quem descobrir o quão divino e delicioso pode ser um café da manhã em casa num domingo qualquer, com pão fresquinho, bolo caseiro e uma xícara de café, descobrirá a porta para a verdadeira felicidade. E eu não estou falando de riqueza ou pobreza. Estou falando do luxo da singeleza. Do inestimável preço de alegrar-se com chuva na janela de manhã cedo.
Com um bichinho fazendo graça na rua… Com a alegria de escutar, várias vezes, a sua música predileta enquanto caminha pro trabalho.
Estou falando da magnificência que é, fazer o teu amor sorrir num dia conturbado. Em tomar um cappuccino bem quente num dia frio e nublado. Do entusiasmo ímpar de matar a vontade de um beijo apaixonado.
Troco todo o meu ouro por uma paixão fugaz! Porque da escassez do ouro a gente se refaz, de um amor perdido… Jamais.
Feliz não é quem acorda necessariamente num palácio em lençóis de seda, pra mim, feliz é quem acorda a hora que quer e com quem se ama do lado.
Do que adianta ser escravo de um trabalho que te paga muito, mas que te cobra muito mais? Que te cobra TEMPO, o bem mais precioso aqui na Terra. Que te dá status e te faz perder a apresentação da tua filha no colégio. Que te dá “sucesso”, mas te tira o sono. Que te dá muito dinheiro e muita dor de cabeça; Que te dá conforto, mas que te leva a LIBERDADE?
Pompa mesmo é quem pode tomar uma água de coco, sem pressa, de chinelo, às 3 da tarde…
Nos vendemos por tão pouco. Somos tão baratos que só pensamos em dinheiro. Dispensamos aquilo que de tão valioso, não está à venda. Amor genuíno; Amizade de infância; Colo materno. Historinhas para as crianças, antes de dormir… Ensinar o seu filho a fazer panquecas. A gente sobrevive a um colégio mediano e a roupas velhas, mas raramente nos refazemos de pais ausentes e caros presentes, sem ternura alguma. A gente vive bem sem ir a Paris 1 vez por ano, mas não se vive bem sem arroz, feijão e o pão nosso de cada dia. Aprendamos a agradecer por isso.
Conheço CASA sem capricho algum e sem parecer conter uma alma dentro, e já tive a sorte de estar em casas simplórias com muito esmero e que me acolheram, muito melhor que hotéis 5 estrelas.
Como é bom colher flores e colocar num vasinho, como é bom chegar cansado em casa e encontrar um bilhetinho. Como é fantástico chegar tarde e ver que alguém deixou o teu jantar pronto, separado e quentinho.
Cobrir quem amamos numa madrugada fria; Fazer planos com o teu melhor amigo da faculdade, para uma viagem que nem sabemos se ao menos faremos, um dia.
Como é bom acordar com o canto dos passarinhos! Regar o jardim! Sorrir pra um bebê e vê-lo sorrir de volta. Como é bom saber que temos em casa alguém que nos ama, nos esperando para abrir a porta…
O esplendor da vida se dá na sutileza cotidiana de pequenos oásis tímidos, abscônditos em um mar de infinitas grandezas.
Ache os seus.
Fonte:https://osegredo.com.br/author/bruna-stamato/
:PorBruna Stamato
Nutrição e Controle do Peso
Nutrição e Controle do Peso
A obesidade é causa de mortes (mortalidade) e de doenças (morbidade):
- A obesidade aumenta a mortalidade por:
- Hipertensão arterial
- Doenças cardíacas
- Derrame cerebral
- Diabetes
- Certos tipos de Câncer
- Mais de 80% das mortes atribuídas à obesidade ocorreram em pessoas com um índice de massa corporal de 30 ou mais
- Aumento da Morbidade:
- Litíase biliar
- Osteoartrite
Para evitar a obesidade, coma 3 ou 4 refeições balanceadas, pobres em gorduras, e com muitas fibras todos os dias. Procure ingerir bastante cálcio - o cálcio e o exercício ajudam a prevenir a osteoporose. Se você mora sozinho, experimente alimentar-se em um restaurante comunitário, onde você possa conversar socialmente com outras pessoas - desta maneira, com uma companhia, você poderá estar contribuindo para o seu próprio equilíbrio mental.
Todas as vezes que você come mais do que o necessário, o seu corpo irá guardar o excesso em forma de gordura.
Uma boa dieta é essencial não só para combater as doenças cardiovasculares, mas pode ainda diminuir o risco de vários tipos de câncer:
· Comer uma grande variedade de frutas, vegetais, grãos integrais, feijões e legumes, incluindo 3 a 5 porções de vegetais e 2 a 4 porções de frutas por dia. Elas podem ser frescas, congeladas, secas ou cristalizadas.
· Controle da ingestão de gorduras.
· Evitar a obesidade melhorando os hábitos alimentares e participando de atividade física regular.
· Limitar a ingestão de álcool, ou evitá-lo.
Se você sentir necessidade, consulte seu médico para uma orientação específica no seu caso.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
PARA HUMANIZAR É PRECISO IMAGINAR
http://www.hmdoctors.com/2014/para-humanizar-e-preciso-imaginar
Um vídeo emocionante fez sucesso nas redes sociais e virou matéria num programa dominical da TV aberta.
O Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, interior de SP, deu uma verdadeira lição de humanização usando a imaginação e a tecnologia como aliadas.
Ursinhos de pelúcia chamados “Elo” são fabricados tendo o aplicativo Whatsapp embutido em sua mão, quando a criança a aperta, ela recebe uma mensagem de áudio de seus pais, irmãos, amigos e familiares em geral e cada criança tem seu número particular. Esses pequenos fazem tratamento oncológico e necessitam de internação prolongada. É impossível não se emocionar ao assistir o vídeo.
Na área hospitalar, a humanização ganhou força no início da década de 2000 com os certificados nacionais e internacionais conquistados por vários hospitais brasileiros, e como o nome já diz, seu foco principal é o cliente-paciente.
Humanizar é antes de tudo proporcionar carinho, respeito, confiança e amor ao próximo, a grande força deste conceito é que ele não se limita aos hospitais, qualquer segmento ou profissional da saúde pode disseminar esta maravilhosa cultura e mais ainda, qualquer pessoa independente da área em que trabalhe, pode ter uma ideia que leve humanização a quem mais precisa, foi o que aconteceu no hospital citado no início deste artigo, a ideia veio de um publicitário que acompanha a rotina das crianças.
“Humanização depende de nossa capacidade de falar e de ouvir, depende do diálogo com o outro, depende do reconhecimento que fazemos da humanidade que existe em nós e no outro”
Por isso dizemos que para “Humanizar é preciso Imaginar”, mas não imaginar para criar coisas mirabolantes, imaginar significa, se colocar no lugar do outro e pensar o que pode ser feito para oferecer um pouco de amor e compaixão.
A imaginação é democrática, ela parte de todos nós e quem convive com essa realidade, não é difícil usá-la para ajudar. Por isso as instituições de saúde devem escutar a todo funcionário que com uma ideia simples ou complexa tente encontrar um caminho que leve conforto e um sorriso à aqueles que estão em uma situação fragilizada.
A humanização também não deve reter-se apenas no ambiente hospitalar, ela pode ser aplicada em consultórios, centros de medicina diagnóstica e até em farmácias.
Por exemplo, uma drogaria pode fazer um levantamento entre seus clientes e verificar o percentual de idosos e portadores de limitação física que morem em seu entorno e a partir daí montar um programa de entrega gratuita de seus produtos com hora pré-estabelecida nas residências dos mesmos, proporcionando maior comodidade para quem já tem a capacidade de se locomover comprometida. Esta pequena ação já caracteriza a humanização.
Estruturas adequadas, sinalização especial, orientação correta, um atendimento acompanhado de um sorriso sincero e tranquilizador, tudo isso é humanizar.
Uma instituição que promove um programa de sugestões visando melhorias, ouvindo seus colaboradores e clientes já dá um grande passo em direção ao conceito da humanização.
Não é preciso ter uma grande estrutura física ou ser uma organização reconhecida internacionalmente, basta a vontade de querer fazer, e motivar às pessoas com ideias que valorizem o ser humano e seus sentimentos.
A humanização também permite extrair todo o potencial social das pessoas que trabalham direta ou indiretamente na arte de cuidar do próximo, ela pode-se estender de forma a ser aplicada em todas as áreas, não só no mundo da saúde.
Organizações podem humanizar seus próprios colaboradores através de ações que incentivem a qualidade de vida dos mesmos, um indivíduo pode humanizar seu ambiente de trabalho num dia conturbado com um gesto de gentileza, empresas que valorizam o meio ambiente estão humanizando, professores que transmitem seu conhecimento também exercem a função de humanizar seus alunos, no trânsito o simples fato de respeitar pedestres, ciclistas e outros motoristas é uma grande maneira de humanizar.
De volta aos ursinhos Elo, no final do vídeo postado nas redes sociais, uma criança diz que vai fazer um pijama para seu urso, pois assim ele também lhe fará companhia durante sua internação.
O que há de mais nobre no ser humano é tornar um pouco melhor a vida de seu semelhante, hospitais são laboratórios de desenvolvimento do conceito humanizar, e quando este conceito deixa seus corredores e se expande para outros locais, toda a sociedade também ganha, afinal ser humano é humanizar a realidade à sua volta.
HIV/AIDS - PREVENIR NÃO É SE EXCLUIR.
SE COMEMORA O DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS É EM DEZEMBRO.
Mas vale apena lembrar.
.
Que nós vivemos e convivemos é diariamente e com todas as situações, em casa no trabalho, em festas, em passeios, em ferias, é na escola, socorrendo alguém, fazendo unha em um salão, fazendo um curativo, são tantas as situações, e fica aqui a seu critério, se prevenir por que vivemos no nosso dia a dia é com situações imprevisíveis, ajudando alguém, ou sendo responsável ou irresponsavelmente não dando o real valor a vida ou como sempre, achando que as coisas só acontece com os outro e que nós estamos imunes. Será? que estamos imunes mesmo?
Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a AIDS
Avaliar e prever o impacto social e econômico do HIV/AIDS é mais difícil do que fazer previsões demográficas. Para começar, a epidemia da AIDS ainda não encerrou seu ciclo em nenhum país. Em segundo lugar, certos impactos do HIV/AIDS, tais como o desespero e a dor, não podem ser medidos facilmente.
Este especial mostra a evolução dessa doença, os esforços de países e investimentos destinados a prevenção e melhoria da condição de vida dos soropositivos.
Veja a mensagem do Dr. Gottfried Hirnschall, Diretor do Departamento de HIV/aids da Organização Mundial de Saúde, para o Brasil em comemoração ao Dia Mundial de Luta contra a Aids 2013:
domingo, 18 de fevereiro de 2018
As flores de sua vida
Nos dias de hoje, está cada vez mais difícil a gente ter tempo para a vida, para a família para as pessoas que amamos.
Passamos horas conectados no celular, notebook e por aí vai. Estamos sempre sem tempo para coisas simples de nossas vidas. Às vezes não possuímos nem tempo de curtir tudo que conquistamos. Estamos cada vez mais sozinhos sem perceber.
Tem uma história muito antiga que diz o seguinte: Existia uma jovem muito rica que tinha tudo, marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego com uma renda ótima e uma família que a amava. Mas, o trabalho e os afazeres ocupavam o tempo todo do seu dia. Como ela dava mais atenção a sua carreira, ela deixava de lado as outras áreas. Quando surgia problema com os filhos, nunca estava present. O marido era deixado de lado; as pessoas que ela amava sempre estavam em segundo plano.
Seu pai, vendo tudo isso, resolveu dar de presente à filha uma flor e disse: “Filha, essa flor é muito cara e rara. Não existe nenhuma igual a ela no mundo inteiro. Ela vai lhe ajudar muito, mais do que imagina, só que ela precisa ser regada, podada e, de vez em quando, você precisa conversar com ela. Mas, pode ter certeza que ela vai lhe dar lindas flores com o perfume jamais sentido.
A filha ficou feliz, afinal, a flor era de uma beleza única.
O tempo foi passando e os problemas foram surgindo. O trabalho consumia todo o seu tempo e sua vida confusa não permitia que ela cuidasse da flor.
A filha chegava em casa e a flor estava lá, sem nenhum sinal de fraqueza, intacta e linda. Porém, ela passava direto, nem ligava. Até que um dia veio o susto. A planta estava morta, suas raízes estavam ressecadas e as flores amareladas. A filha procurou o pai chorando muito e contou que a flor havia morrido.
Seu pai, então, respondeu: “Eu já sabia que isso aconteceria e eu não posso te dar outra flor, pois ela era a única que existia no mundo, única. Assim como teus filhos, teu marido e tua família. Todos são bênçãos, mas você têm que aprender a regá-los podá-los e dar atenção, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou ver a flor lá, sempre florida e perfumada, mas esqueceu de cuidá-la. Cuide das pessoas que você ama, se não elas vão se perder no tempo e nunca mais terá como recuperá-las.
Isso me fez pensar: “Será que eu tenho cuidado das flores que tenho recebido ao longo da vida? E você?”.
Fonte:http://gazetanews.com
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