Bullying como gerador de baixa autoestima FONTE:www.dicasdemulher.com.br
Exposição a situações vexatórias podem ter consequências sérias no longo da vida
Que atire a primeira pedra quem já não presenciou ou foi vítima de uma alguma situação de humilhação ou mesmo agressão, seja de ordem física ou emocional.
Nos decorrer dos anos, muitas pessoas acabam esquecendo situações constrangedoras a que foram expostas, outras carregam em suas memórias imagens vividas que lhes causam dor e ressentimento.
Situações comportamentais como o bullying são fontes geradoras de grande estresse, e que pode na grande maioria das vezes afetar a autoimagem e autoestima de muitas pessoas.
Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou mesmo psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo, normalmente o valentão, ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo que se sente incapaz de se defender.
Existem também as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em alguns momentos cometem agressões, que também são vítimas de assédio escolar pela turma. Normalmente o alvo é uma pessoa que não se defende, que não sabe que pode se ajudar a sair dessa situação, e pode ter medo de procurar ajuda, pois muitas vezes recebe ameaças por parte do abusador.
É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro “Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz” . Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
O obeso é um alvo muito fácil para essas situações, pois recebem vários apelidos como rolha de poço, gorducho, bolha,baleia, bolota, entre outros nomes pejorativos, além de todo estresse que vivencia em sua rotina diária, que já lhe constrange. Essa experiência acaba por dilacerar a autoestima, ao invés de fortalecer a vítima para que possa desenvolver recursos em busca de mudanças.
É muito importante contextualizar essas experiências e procurar uma forma efetiva de se desvincular dessas vivências que trazem sofrimento, ou mesmo procurar ajuda quando está sendo exposto a essas situações. Não se deve ter medo de denunciar o agressor ou mesmo o grupo. Deve-se procurar ajuda da escola, da família ou mesmo de pessoas próximas que lhe trazem confiança.
A psicoterapia pode ser um caminho efetivo onde poderá trabalhar essas experiências, revendo os fatos e fortalecendo a autoestima. Desta forma, aprende SE a lidar com a dor, e desenvolver comportamentos assertivos em relações a essa situações de constrangimento.
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