Num post
anterior sobre a
culpa e maternidade refletíamos que esse sentimento muitas vezes pode
servir como termômetro nas escolhas a que a mulher fica sujeita a fazer.
Semana
passada refletia sobre a importância das mães atingirem equilíbrio e se isso é
possível ou não. Mas o que classifica uma mãe como equilibrada? Uma
pessoa que nunca grita com os filhos ou que consegue sempre se antecipar às
situações de conflito ou ainda aquela que mantêm a harmonia entre os filhos?
Na verdade,
cada mulher sabe qual é o equilíbrio dentro da sua vivência da maternidade. E essa
consciência muda e exige de forma diferente conforme o tempo passa e com a
chegada de cada filho.
Mas como
atingir o equilíbrio?
Não existe
receita igual como fazer bolo, mas algumas dicas podem ajudar:
- Seja sincera com seu
crescimento: não costumo recomendar que as pessoas olhem para trás em suas vidas,
muito menos mães que tem um tempo precioso que não pode ser desperdiçado
com isso. Mas às vezes faz bem dar uma espiadinha para trás e ver o quanto
você cresceu e mudou. Na pessoa melhor que a maternidade te
transformou!
- Conheça-se e aceite-se: com o passar do tempo
vamos vendo de onde originaram certos comportamentos que hoje temos e é
natural , caso não aceite, queira mudar e ser melhor. Mas não negue quem
você é. Esse tijolo faz parte da sua construção. Aceite-se! E partindo
daí, como ser melhor? Um vaso de barro na mão do oleiro não deixa de ser
barro, mas se deixa moldar! E só assim adquire sua beleza final.
- Conviva e troque experiências
com pessoas que você admira.Não se trata de fazer comparações e nem querer imitar
ninguém. Mas não tem nada de errado ter uma referência e conviver com
pessoas que te estimulam a crescer e ser melhor.
Meta
realizada com sucesso!
Quando isso
acontece? Quando tivermos terminado nossa caminhada nesta terra Sim! Não
desanime! O caminho se faz caminhando, portanto será constante nossa luta. Mas
isso deve ser um consolo e a certeza que a cada dia sempre podemos dar mais um
pouquinho, sempre podemos encontrar algo que podemos melhorar. Por isso quando
chegar ao fim daquele dia que saiu um grito que não queria não se prenda no
fato do grito, mas no que te levou a isso e como evitar de uma próxima vez. A
maternidade é uma escola, mas que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana
e por toda a vida. Viva-a plenamente e não desperdice esse dom de ser melhor
por amor!
Por Rafaela
Campos
A história
obscura do Dia das Mães
O Dia das
Mães é uma data comemorada em várias partes do mundo, homenageando as virtudes
da maternidade
O Dia
das Mães é comemorado em diversos paO Dia das Mães é uma data
comemorada em várias partes do mundo, homenageando as virtudes da maternidade
íses do
mundo em homenagem ao importante papel desempenhado pelas mães na procriação e
criação de seus filhos, celebrando, dessa forma, o carinho e amor materno.
A força
dessa data comemorativa também é medida pela amplitude econômica que ela tomou.
No Brasil, o Dia das Mães se tornou a segunda principal data do comércio,
perdendo apenas para o Natal. Nesse sentido, o Dia das Mães se tornou
importante não só pelo sentimento que representa quanto pela influência
econômica que exerce.
A origem da
comemoração do Dias das Mães remete aos EUA, no início do século XX. Anna
Jarvis havia perdido sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, uma filantropa que criou
uma rede de assistência aos feridos durante a Guerra de Secessão dos EUA, entre
1861-1865. O objetivo era homenagear as mães com cravos, para celebrar as
virtudes da maternidade. O empenho de Anna Jarvis se deu também no sentido de
tornar a data um feriado nacional, o que a levou a realizar constantes pedidos
a autoridades estadunidenses. O intuito foi alcançado em 1914, quando o
Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente o 2º Domingo de Maio como o Dia
da Mãe, uma data a ser adotada em nível nacional.
A partir daí
vários países adotaram a ideia. No Brasil, a primeira menção ao Dia das Mães se
deu com a Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, em 12 de maio de 1918. Em
1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou a data também no 2º domingo de
maio.
Mas
homenagens às mães e à fertilidade feminina, como criadoras da vida, existem e existiram
em diversas civilizações ao longo da História. Há relatos de que na Grécia
havia o culto à Rhea, a mãe de todos os deuses, fazendo oferendas de acordo com
tradicionais ritos gregos. Os romanos dedicavam três dias de homenagens à
Cibele, também mãe dos deuses.
Na
Inglaterra existem menções, no século XVII, de um dia dedicado para que
operárias e trabalhadoras visitassem suas mães, no quarto domingo da quaresma.
Entretanto,
o caráter comercial da data se tornou tão forte a ponto da idealizadora
estadunidense do Dia das Mães lutar depois pela sua abolição, tamanha foi sua
decepção com os rumos tomados com sua ideia. Entretanto, o sentimento para com
as mães ainda permanece, mantendo esta data como uma das mais comemoradas do
ano.
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https://www.eusemfronteiras.com.br/o-real-significado-do-dia-das-maes/
, BEM o que
pode passar pela cabeça de milhões ou bilhões de pessoas que comemoram o Dia
das Mães? Certamente, há inúmeras possibilidades.
Vamos dar
uma passadinha pela história e entendermos o objetivo primeiro desta
comemoração?
Nos Estados
Unidos, Ann Maria Reeves Jarvis teve como objetivo reduzir a mortalidade
infantil em famílias de baixa renda. Mais tarde, agregou-se à data um novo
sentido, que era atender melhor aos feridos na Guerra de Secessão. Isso tudo
aconteceu por volta de 1850.
A filha de
Ann Maria, já no século XX, lutou para que o Dia das Mães fosse reconhecido,
criando um memorial em sua homenagem. Atingiu o seu objetivo, mas com o passar
dos anos, percebeu que a data foi se tornando muito comercial e isso a
desagradou tanto que chegou não só a se afastar do movimento, como a lamentar
sua criação.
Daí em
diante, a história nos soa mais familiar. Mas, conhecer esse começo pode nos
fazer refletir um pouco sobre essa data.
Comemorar
o Dia das Mães com todo o apelo comercial é bom ou ruim? Eu diria que depende da forma
como as pessoas encaram essa celebração. Muitas mães criam expectativas
sobre o presente que irão ganhar, as surpresas que os filhos farão. E, se isso
não acontecer, elas acabam se frustrando enormemente e não se sentindo amadas.
Se olharmos por esse lado, vamos pensar que a comemoração se torna algo ruim.
Muitas
outras mães, preferem viver o dia de forma mais tranquila, almoçar fora,
passear no parque, mas compreendendo os desejos e necessidades de cada um, sem
depositar na família a responsabilidade de ser feliz nesse dia.
Importante
lembrarmos, também, que algumas pessoas já não têm mais a mãe ao seu lado e
muitas mães já não têm seus filhos. Quantas vezes essas pessoas se deprimem
nessas datas comemorativas? Quantas vezes nos culpamos por não termos
aproveitado as oportunidades? Quantas vezes dizemos a nós mesmos “Ah se
o tempo voltasse…”. Justamente por esses motivos, proponho a reflexão:
E se
aumentássemos a qualidade do tempo que estamos com nossas mães, filhos, pais,
irmãos e amigos?
E se não
ficássemos dependentes de datas para fazer isso?
E se
decidíssemos respeitar as diferenças, as escolhas, a simplicidade e a
singeleza?
E se
parássemos para pensar sobre o que é ser mãe, porém com os pés na realidade?
Mãe é aquela
que ama, que cobra, que chora, que é imperfeita, que dá uma de louca, que
cansa, que esquece e que não é santa.
Mãe é aquela
que ri, que brinca, que educa, que canta, que dança, que compreende.
Mãe é aquela
que cria, aquela que educa.
Mãe é aquela
que permite que o filho cresça e faça suas escolhas. É aquela que ajuda o filho
a se tornar independente e viver a sua vida, tendo sempre em mente qual a sua
raiz, de onde veio para compreender para onde vai.
Hoje, em
especial, dedico este artigo à mulher que me gerou, me criou e me ensinou o que
é amar e respeitar ao próximo. E ao meu filho, que tanto amo e respeito, a quem
procurei ensinar, dar exemplos e a quem sou profundamente grata por todas as
oportunidades que me deu para crescer e evoluir.
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