sexta-feira, 30 de novembro de 2018

SER MÃE



Num post anterior sobre  a culpa e maternidade refletíamos que esse sentimento muitas vezes pode servir como termômetro nas escolhas a que a mulher fica sujeita a fazer.
Semana passada refletia sobre a importância das mães atingirem equilíbrio e se isso é possível ou não.  Mas o que classifica uma mãe como equilibrada? Uma pessoa que nunca grita com os filhos ou que consegue sempre se antecipar às situações de conflito ou ainda aquela que mantêm a harmonia entre os filhos?
Na verdade, cada mulher sabe qual é o equilíbrio dentro da sua vivência da maternidade. E essa consciência muda e exige de forma diferente conforme o tempo passa e com a chegada de cada filho.
Mas como atingir o equilíbrio?








Não existe receita igual como fazer bolo, mas algumas dicas podem ajudar:
  • Seja sincera com seu crescimento: não costumo recomendar que as pessoas olhem para trás em suas vidas, muito menos mães que tem um tempo precioso que não pode ser desperdiçado com isso. Mas às vezes faz bem dar uma espiadinha para trás e ver o quanto você cresceu e mudou. Na pessoa melhor que a maternidade te transformou!
  • Conheça-se e aceite-se: com o passar do tempo vamos vendo de onde originaram certos comportamentos que hoje temos e é natural , caso não aceite, queira mudar e ser melhor. Mas não negue quem você é. Esse tijolo faz parte da sua construção. Aceite-se! E partindo daí, como ser melhor? Um vaso de barro na mão do oleiro não deixa de ser barro, mas se deixa moldar! E só assim adquire sua beleza final.
  • Conviva e troque experiências com pessoas que você admira.Não se trata de fazer comparações e nem querer imitar ninguém. Mas não tem nada de errado ter uma referência e conviver com pessoas que te estimulam a crescer e ser melhor.
Meta realizada com sucesso! 
Quando isso acontece? Quando tivermos terminado nossa caminhada nesta terra Sim! Não desanime! O caminho se faz caminhando, portanto será constante nossa luta. Mas isso deve ser um consolo e a certeza que a cada dia sempre podemos dar mais um pouquinho, sempre podemos encontrar algo que podemos melhorar. Por isso quando chegar ao fim daquele dia que saiu um grito que não queria não se prenda no fato do grito, mas no que te levou a isso e como evitar de uma próxima vez. A maternidade é uma escola, mas que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e por toda a vida. Viva-a plenamente e não desperdice esse dom de ser melhor por amor!
Por Rafaela Campos

A história obscura do Dia das Mães
O Dia das Mães é uma data comemorada em várias partes do mundo, homenageando as virtudes da maternidade
Dia das Mães é comemorado em diversos paO Dia das Mães é uma data comemorada em várias partes do mundo, homenageando as virtudes da maternidade

íses do mundo em homenagem ao importante papel desempenhado pelas mães na procriação e criação de seus filhos, celebrando, dessa forma, o carinho e amor materno.
A força dessa data comemorativa também é medida pela amplitude econômica que ela tomou. No Brasil, o Dia das Mães se tornou a segunda principal data do comércio, perdendo apenas para o Natal. Nesse sentido, o Dia das Mães se tornou importante não só pelo sentimento que representa quanto pela influência econômica que exerce.
A origem da comemoração do Dias das Mães remete aos EUA, no início do século XX. Anna Jarvis havia perdido sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, uma filantropa que criou uma rede de assistência aos feridos durante a Guerra de Secessão dos EUA, entre 1861-1865. O objetivo era homenagear as mães com cravos, para celebrar as virtudes da maternidade. O empenho de Anna Jarvis se deu também no sentido de tornar a data um feriado nacional, o que a levou a realizar constantes pedidos a autoridades estadunidenses. O intuito foi alcançado em 1914, quando o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe, uma data a ser adotada em nível nacional.
A partir daí vários países adotaram a ideia. No Brasil, a primeira menção ao Dia das Mães se deu com a Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, em 12 de maio de 1918. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou a data também no 2º domingo de maio.
Mas homenagens às mães e à fertilidade feminina, como criadoras da vida, existem e existiram em diversas civilizações ao longo da História. Há relatos de que na Grécia havia o culto à Rhea, a mãe de todos os deuses, fazendo oferendas de acordo com tradicionais ritos gregos. Os romanos dedicavam três dias de homenagens à Cibele, também mãe dos deuses.
Na Inglaterra existem menções, no século XVII, de um dia dedicado para que operárias e trabalhadoras visitassem suas mães, no quarto domingo da quaresma.
Entretanto, o caráter comercial da data se tornou tão forte a ponto da idealizadora estadunidense do Dia das Mães lutar depois pela sua abolição, tamanha foi sua decepção com os rumos tomados com sua ideia. Entretanto, o sentimento para com as mães ainda permanece, mantendo esta data como uma das mais comemoradas do ano.
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https://www.eusemfronteiras.com.br/o-real-significado-do-dia-das-maes/

, BEM o que pode passar pela cabeça de milhões ou bilhões de pessoas que comemoram o Dia das Mães? Certamente, há inúmeras possibilidades.
Vamos dar uma passadinha pela história e entendermos o objetivo primeiro desta comemoração?
Nos Estados Unidos, Ann Maria Reeves Jarvis teve como objetivo reduzir a mortalidade infantil em famílias de baixa renda. Mais tarde, agregou-se à data um novo sentido, que era atender melhor aos feridos na Guerra de Secessão. Isso tudo aconteceu por volta de 1850.
A filha de Ann Maria, já no século XX, lutou para que o Dia das Mães fosse reconhecido, criando um memorial em sua homenagem. Atingiu o seu objetivo, mas com o passar dos anos, percebeu que a data foi se tornando muito comercial e isso a desagradou tanto que chegou não só a se afastar do movimento, como a lamentar sua criação.
Daí em diante, a história nos soa mais familiar. Mas, conhecer esse começo pode nos fazer refletir um pouco sobre essa data.
Comemorar o Dia das Mães com todo o apelo comercial é bom ou ruim? Eu diria que depende da forma como as pessoas encaram essa celebração.  Muitas mães criam expectativas sobre o presente que irão ganhar, as surpresas que os filhos farão. E, se isso não acontecer, elas acabam se frustrando enormemente e não se sentindo amadas. Se olharmos por esse lado, vamos pensar que a comemoração se torna algo ruim.
Muitas outras mães, preferem viver o dia de forma mais tranquila, almoçar fora, passear no parque, mas compreendendo os desejos e necessidades de cada um, sem depositar na família a responsabilidade de ser feliz nesse dia.
Importante lembrarmos, também, que algumas pessoas já não têm mais a mãe ao seu lado e muitas mães já não têm seus filhos. Quantas vezes essas pessoas se deprimem nessas datas comemorativas? Quantas vezes nos culpamos por não termos aproveitado as oportunidades? Quantas vezes dizemos a nós mesmos “Ah se o tempo voltasse…”. Justamente por esses motivos, proponho a reflexão:
E se aumentássemos a qualidade do tempo que estamos com nossas mães, filhos, pais, irmãos e amigos?
E se não ficássemos dependentes de datas para fazer isso?
E se decidíssemos respeitar as diferenças, as escolhas, a simplicidade e a singeleza?
E se parássemos para pensar sobre o que é ser mãe, porém com os pés na realidade?

Mãe é aquela que ama, que cobra, que chora, que é imperfeita, que dá uma de louca, que cansa, que esquece e que não é santa.
Mãe é aquela que ri, que brinca, que educa, que canta, que dança, que compreende.
Mãe é aquela que cria, aquela que educa.
Mãe é aquela que permite que o filho cresça e faça suas escolhas. É aquela que ajuda o filho a se tornar independente e viver a sua vida, tendo sempre em mente qual a sua raiz, de onde veio para compreender para onde vai.
Hoje, em especial, dedico este artigo à mulher que me gerou, me criou e me ensinou o que é amar e respeitar ao próximo. E ao meu filho, que tanto amo e respeito, a quem procurei ensinar, dar exemplos e a quem sou profundamente grata por todas as oportunidades que me deu para crescer e evoluir.
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