sábado, 23 de setembro de 2017

Sobre aborto, deficiência e limites


Sobre aborto, deficiência e limites

É uma reportagem até longa, mas, muito esclarecedora todos devem ler e em especial a mulher, mãe, a geradora do saber, e colocar a sua sensibilidade a frente com a espiritualidade elevada.
Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil - Por: Eliane Brum

A possível ligação entre o zika vírus e a microcefalia obrigou o Brasil a encarar seus tabus

E aqui, vale sublinhar, estamos falando apenas do pior. Mesmo nos casos em que o aborto é consumado sem complicações, é possível pelo menos imaginar o nível de pavor que uma mulher enfrenta ao se arriscar a fazê-lo em condições tão terríveis e sem nenhum amparo. É um pesadelo, e é um pesadelo que agora mesmo, neste instante, está sendo vivido por uma mulher em situação de extrema fragilidade. Não me parece que seja possível viver ignorando as mulheres que sofrem. E é assim que a sociedade brasileira tem vivido.
O aborto costuma surgir no debate público como moeda eleitoral. Em busca do voto religioso, candidatos da direita a esquerda têm se omitido ou chantageado com a vida das mulheres. Esta é mais uma evidência da corrosão da política tradicional, que tem se mostrado capaz de leiloar qualquer princípio: primeiro em nome de vencer a eleição, depois em nome dessa indecência que tem sido chamada de “governabilidade”.
Quando o zika vírus provoca um debate sobre o aborto, é fundamental que todos nos esforcemos para qualificá-lo. Diante de um cenário dramático, o melhor caminho é fazer da crise uma oportunidade para tornar o país mais justo.

A deficiência

No debate da interrupção da gravidez de feto anencefálico, certo tipo de religioso sem escrúpulos de mentir usava o falso argumento de que a proposta era “abortar deficientes”. Era um golpe muito baixo – e muito desrespeitoso. Nunca houve comprovação de um anencéfalo vivendo neste mundo. Se vivia além de dias ou meses, e mesmo isso só ocorria em casos raríssimos, não era anencéfalo, mas uma pessoa com outra malformação, esta compatível com a vida. Mas anunciava-se na internet como um anencéfalo. Como se sabe, a mentira apresentada como verdade, mais ainda quando acompanhada de uma imagem, é um forte instrumento de manipulação das mentes que preferem aderir a pensar.
O que pode ser pior do que ser decodificado como uma vida “indesejada” ou como aquele que “deu errado”?
No caso da microcefalia, sim, são crianças com deficiências. A malformação cerebral pode causar diferentes níveis de problemas, dos menos aos mais graves. E, sim, essas pessoas têm vida. O fato de terem dificuldades de ordem física ou mental não torna essa vida mais ou menos significativa. É aí que a sociedade brasileira falha miseravelmente.
De todos os discriminados deste mundo tantas vezes sórdido que vivemos, as pessoas com deficiências estão entre as mais violadas. O que pode ser pior do que ser decodificado como “uma vida indesejada”? O que pode ser mais esmagador do que ser aquele que “deu errado” ou ser aquele que porta “uma falha”? O que pode ser mais opressor do que “alguém que não deveria existir”?
É muito brutal. E é também uma grande estupidez. Infelizmente, essa estupidez persiste em todas as esferas, inclusive no governo. Só a ignorância pode explicar um ministro da Saúde, como foi o caso de Marcelo Castro (PMDB), referir-se ao nascimento de pessoas com microcefalia como “uma geração de sequelados”. Quando difundida por quem decide sobre políticas públicas de saúde, a ignorância é criminosa.
Por que é uma estupidez? Porque o que cada um faz com a sua vida – e com as suas limitações – é totalmente singular. Ninguém pode dizer, com base nas deficiências físicas ou mentais de alguém, que essa pessoa não poderá ter uma vida plena, com sentidos que ela vai construir e reconstruir a partir das suas possibilidades. Quando pessoas com deficiências provocadas pelas mais variadas causas assumem um protagonismo no mundo, viram histórias exemplares de superação, transformam-se em livros e filmes, ganham prêmios e homenagens, tornam-se nomes de ruas e instituições. Qualquer um pode se lembrar rapidamente de vários exemplos em cinco minutos. Mas todas as outras pessoas com deficiências são massacradas como entraves, como indesejados. Ou “sequelados”, como disse o ministro.
Quem não tem limites nesse mundo? Só as pessoas das campanhas publicitárias de “uma vida sem limites”, um dos slogans mais cretinos que já inventaram. A questão é que pessoas com deficiências não têm apenas limites, mas barreiras físicas e sociais. Desde falta de acesso a prédios a cadeirantes, para ficar num exemplo bem óbvio, até o muro muito mais difícil de ser ultrapassado, que é o olhar do outro, ao vê-lo como uma “vida indesejada”, um sub-humano.
A única deformação instransponível é a de uma sociedade que, em vez de derrubar barreiras, as ergue
Vale a pena conferir o que diz a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interações com as diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. A vida de alguém, portanto, não é determinada pela deficiência. Mas sim pelo encontro desse corpo com a cultura. A única deformação instransponível é a de uma sociedade que, em vez de derrubar barreiras, as ergue.
Uma das barreiras mais abomináveis é justamente a da escola, aquela que deveria alargar os horizontes das crianças pelo processo emancipatório da educação. Agora mesmo tramita no Supremo Tribunal Federal uma ação movida pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN) para sustar alguns dos efeitos da Lei Brasileira de Inclusão (LBI). As escolas particulares querem se livrar da obrigatoriedade de assegurar educação aos estudantes com deficiências.
Como escreveu Lucio Carvalho, ativista e um dos editores do site Inclusive, é um NÃO em caixa alta: “O que muitas pessoas sentem, percebem, interpretam ou identificam em uma ação assim, com objetivos tão claros e explícitos, é um rotundo NÃO social. Um enorme NÃO. Um NÃO sem metáforas. Um NÃO é aqui o seu lugar. Um NÃO pense que o seu filho ou filha está apto a pertencer a este mundo. Um NÃO sonoroso que pode ramificar-se em: NÃO temos vagas, NÃO temos preparo, NÃO temos recursos, NÃO temos acessibilidade, NÃO queremos saber disso aqui, NÃO temos o menor interesse em sair dessa posição, NÃO isso, NÃO aquilo. E mais uma série de NÃOS que repercutem na individualidade, ainda que de muitas formas”.
Carvalho acrescenta: “Além da escola, o preconceito contra a deficiência se expressa de muitas outras maneiras: no isolamento imposto pelo convívio social muitas vezes dificultado; na invisibilidade das pessoas que pouco se veem representadas e reconhecidas nos produtos culturais e nos meios de comunicação; no acesso ao trabalho, por exemplo, quando são comumente vistas como pessoas de menor capacidade e sua presença é tolerada muitas vezes apenas por obrigação legal e formal”.
As escolas têm sido uma das barreiras mais abomináveis ao acesso pleno à cidadania das pessoas com deficiências
A maioria das pessoas prefere jamais pensar no que é ter uma deficiência e não poder ter uma vida digna, uma vida com invenção e com sentidos, não por causa de uma “falha” no corpo, mas pela deformação dos “normais”. Não é que a sociedade não pressione pelo derrubada das barreiras físicas e sociais ou pela promoção de políticas públicas de inclusão, que garantam o acesso à cidadania das pessoas com deficiência. É muito pior do que isso. Como se vê na ação movida pela CONFENEN, a sociedade quer derrubar os poucos direitos que se conseguiu garantir até agora. Quando se pensa que são estabelecimentos de ensino que movem uma ação como essa, é ainda mais desesperador. Mas este é apenas um caso entre tantos. Há muros no olhar da maioria.
Às vezes, raramente, emerge delicadeza nessas horas brutas. Como a mãe de um aluno que foi à escola privada do filho agradecer por terem colocado na sala de aula um menino com deficiência. Ela disse: “Meu filho melhorou tanto ao conviver com esse garoto, que eu vim aqui para agradecer. Sou eu, como mãe, que tenho de agradecer à mãe desse menino, por tudo o que ela deu à nossa família ao matricular seu filho nessa escola. Meu filho ganhou muito mais do que o filho dela, tenho certeza”. É a inversão, a inversão que coloca as coisas no lugar. A inversão que mostra que invertido estava antes.
Conto ainda uma outra história real, só possível pelo direito de inclusão na escola. Dois garotos estudaram juntos por três anos. Um deles tinha diagnóstico de autismo. Quando a puberdade se aproximou, aos 11 anos, o menino perguntou à mãe porque o colega estava tão agitado. A mãe respondeu: “Imagina o que é você não ter condições de entender que essas mudanças que estão acontecendo no seu corpo fazem você ser a mesma pessoa. Cada dia você acorda e tem a angústia de não se saber o mesmo”. O menino então disse: “Entendi. É como se o corpo dele fosse um sabonete que a mão, molhada, que é a cabeça, não conseguisse segurar”. Isso é conviver e aprender com as diferenças. Isso é educação, aquela que ensina a fazer o movimento de alcançar uma experiência diversa de estar no mundo.
A pessoa que se arrisca à experiência não é aquela que “tolera” o outro, que tem uma deficiência, como se fosse magnânima porque tolera, como se fosse uma enorme concessão que se expressa pela condescendência. Como acontece com tantos ao considerar que já é uma grande coisa cumprimentar com um sorriso a pessoa com deficiência que trabalha na mesma sala por determinação legal. Ou quando reclamam que o “deficiente” não é simpático, já que deveria estar eternamente agradecido e subserviente porque lhe concederam um lugar, ainda que num canto. Quem faz o mundo dar um passo à frente são aqueles que percebem que a experiência de viver se amplia ao conviver com as diferenças. Que veem diversidade e riqueza onde outros veem inferioridade e fracasso.
As mulheres pobres são as que mais sofrerão para incluir uma criança com deficiências num sistema de saúde pública precário e numa sociedade que discriminará seus filhos em todos os espaços
Assim, as crianças que nascerem com microcefalia por conta do zika, uma ligação que ainda não está totalmente esclarecida, não estão condenadas a uma vida sem vida. Mas podem estar condenadas a uma vida muito menos autônoma, muito menos cidadã, muito mais restritiva por conta das barreiras sociais que já deveriam ter sido derrubadas e não foram. São vítimas, neste caso, de duas falências: a das políticas sanitárias, que permitiram a proliferação do mosquito, e a das políticas de inclusão.
Neste caso, assim como acontece com o aborto, também são os mais pobres os que mais sofrem as consequências da precariedade das políticas públicas, assim como os efeitos da discriminação que permite a desigualdade de direitos. E os mais pobres no Brasil, como se sabe, são em sua maioria negros. A maior parte dos casos de microcefalia estão entre mulheres pobres do Nordeste, e são elas as que mais sofrerão com a epopeia que será incluir uma criança com deficiências num sistema de saúde pública precário e numa sociedade que discriminará seus filhos em todos os espaços e oportunidades.
Quando o zika vírus provoca um debate sobre a deficiência, é fundamental que todos nos esforcemos para qualificá-lo. Diante de um cenário dramático, o melhor caminho é fazer da crise uma oportunidade para tornar o país mais justo.

É possível juntar aborto e deficiência?

Está em curso uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pretende pleitear, entre várias medidas, a permissão do aborto devido à microcefalia e, ao mesmo tempo, a dignidade das crianças com deficiências que nascerem destas gestações. A ideia é garantir direitos: tanto os direitos das mulheres que querem interromper a gestação de um feto com malformação, num caso em que a doença foi causada por falhas das políticas públicas do Estado, como o direito das mulheres que querem levar essa gestação até o fim, com a garantia de que seus filhos terão acesso a tratamento e políticas de inclusão asseguradas. Trata-se, portanto, de ampliação de direitos, e não de encurtamento. E também de respeito a escolhas diferentes.
A articulação é idealizada por parte do grupo que, em 2004, levou a ação de interrupção da gravidez de feto anencefálico ao STF, no qual se destaca a organização não governamental ANIS – Instituto de Bioética. A Organização Mundial da Saúde já se manifestou em defesa da descriminalização do aborto em casos de microcefalia.
Em reportagem publicada na Folha de S. Paulo, a repórter Cláudia Collucci mostrou que, diante da possibilidade de ter um filho com microcefalia, mulheres já começaram a fazer abortos, mesmo em gestações planejadas. Como a microcefalia só é diagnosticada por volta do terceiro trimestre de gestação, a interrupção tem sido feita como “prevenção”, já que não há certeza de que a malformação ocorrerá. Também já têm sido relatados casos de homens que abandonam suas companheiras depois de nascerem bebês com microcefalia.
A questão da desigualdade de novo é determinante: na prática, quem não tem direito de interromper a gestação nestes casos são justamente as mais pobres, que não podem pagar por um aborto em clínicas seguras. São também elas que encontram as maiores barreiras para criar um filho com deficiências, num Estado que falha na garantia de acesso a tratamento de saúde e acesso pleno à cidadania. É imperativo discutir o aborto com a seriedade que merece um tema de saúde pública.
Não há respostas fáceis. Só consigo enfrentar a complexidade do debate com dúvidas
Como acontece sempre que surge a palavra “aborto”, porém, tão logo a ação foi anunciada em artigos na imprensa ergueram-se os punhos e terçaram-se as armas. Me interesso por gritos que expressam dores, mas não por aqueles programados para calar a voz do outro. Não acho que este seja um debate com respostas fáceis. É preciso enfrentar a complexidade. E só consigo enfrentá-la com dúvidas.
Meu incômodo com a proposta de permitir que mulheres com gestações de fetos com microcefalia façam aborto é a relação estabelecida com a deficiência. Penso que mulheres grávidas de fetos com microcefalia devem poder abortar, se assim o quiserem, porque têm o direito de decidir sobre o seu corpo – e não porque o direito ao aborto é justificado pelo nascimento de uma criança com deficiências, ainda que essa situação tenha sido causada por negligência do Estado. Ter ou não um filho é uma decisão individual, íntima, de cada mulher. Ao Estado cabe garantir que sua escolha seja protegida, em qualquer um dos casos.
A questão complicadora do debate em curso, porém, é que o tema do aborto ainda é um tabu na sociedade brasileira. Assim, o movimento estratégico possível seria lutar para garantir pelo menos que essas mulheres pobres, que desejam interromper uma gestação de feto com microcefalia, possam fazê-lo em segurança, contando com os serviços públicos de saúde. Sem correr o risco, portanto, de serem presas ou mesmo de perderem a vida. Essa ideia ganha legitimidade pela necessidade de lidar com o mundo real. Se não é possível garantir ainda o amplo direito das mulheres sobre seus corpos, como é assegurado em vários países, em geral os mais desenvolvidos, pelo menos se conseguiria reduzir a desigualdade e a injustiça, ao proteger as mais frágeis neste caso específico. Lutar pontualmente pelo possível, já que o justo está distante.
Faz muito sentido. Mas, ainda assim, tenho dúvidas. Temo que a ideia de que o aborto deve ser autorizado porque o feto apresenta microcefalia possa ter consequências perigosas. Porque, ainda que seja em nome de uma causa justa, proteger a escolha das mulheres mais pobres, inevitavelmente reforça a crença de que uma vida com deficiências é uma vida indesejada – ou condenada ao fracasso. E qualquer possibilidade de reforçar esse preconceito tão arraigado, com consequências tão terríveis na vida de milhões de pessoas, é um risco grande demais. E um risco com repercussões cujas dimensões não podemos prever. Há um efeito desse discurso sobre quem nasceu com deficiências e vive neste mundo.
Neste sentido, é ilustrativa uma discussão ocorrida em São Paulo, durante um encontro informal entre ativistas de direitos humanos, no qual a ação foi tema de debate inflamado. Um dos ativistas defendia que, num assunto tabu como o aborto, era preciso ir avançando pelas bordas, até que as mulheres finalmente tivessem seus direitos reprodutivos respeitados e autonomia sobre os seus corpos. Por isso, defendia a ação. Afinal, o aborto é responsável pela morte de mulheres jovens, a maioria pobres. Outra ativista retrucou: “Mas este é o mesmo princípio da governabilidade, em nome do qual tanto absurdo foi cometido. É justificar concessões inaceitáveis em nome de um bem supostamente maior. Mas não avançamos e não garantimos direitos quando a discussão do aborto se dá em torno da deficiência. O aborto é um direito da mulher, que não pode estar ligado ao julgamento público sobre qual vida vale a pena existir e qual não vale”.
Não há mesmo respostas fáceis numa situação de tanta dor. Mas, também por isso, é preciso se arriscar ao debate, para que ele possa nos levar mais longe, num momento tão crucial.
Me lanço nele com um pensamento bem custoso. Defendo ativamente a autonomia das mulheres sobre os seus úteros. Defendo, portanto, o direito amplo ao aborto. Os motivos de cada uma para fazê-lo a cada uma pertencem. Não acho que o Estado ou a sociedade possam interrogá-las sobre razões íntimas, apenas garantir que sua opção seja assegurada na esfera pública. Ponto. Mas o argumento público do direito ao aborto porque dessa gestação resultará uma criança com deficiências para mim é um limite. Um limite que escolho não ultrapassar.

ORAÇÃO DO AMANHECER

ORAÇÃO DO AMANHECER 

http://www.mensagemespirita.com.br

Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria.
Agradeço de coração a maravilhosa noite de descano, o qual meu corpo foi velado pelos seus olhos.

Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente.

E que durante o dia eu possa perdoar e ser perdoado pelos erros, pois somos fracos e pecadores.
Ver além das aparências teus filhos como tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um.

Cerra meus ouvidos a toda calunia, guarda minha língua de toda a maldade, que só de benção se encha meu espírito, que eu seja tão bondoso e alegre que todos quanto se achegarem a mim sintam a tua presença.

Senhor, reveste-me de tua beleza, reveste-me de benevolência e que no decurso deste dia eu te revele a todos.

Amém, QUE ASSIM SEJA.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017



Qual a importância do lazer em família para a saúde do relacionamento familiar?

Fonte:http://tibumpiscinas.com.br/blog
Nos dias de hoje, em um cotidiano sempre agitado, mal dá para passar um tempo de qualidade com a família, não é mesmo? Contudo, mesmo na agitação do dia a dia, o lazer em família deve estar no calendário de todas as pessoas, ainda que seja em um período curto da semana. Afinal, o tirar um tempinho para ficar com nossos familiares traz diversos benefícios para todos os membros da família.
Conheça agora a importância do lazer em família para manter relacionamentos saudáveis e melhorar qualidade de vida de todos os familiares!

1. Fortalecimento dos laços familiares

O lazer em família pode fortalecer os laços familiares, contribuindo para a maior sensação de conforto e segurança, tanto para os filhos quanto para o casal. Ao praticar esportes ou fazer atividades juntamente com a família, uma equipe é formada e todos devem interagir trocando carinho, amizade e cumplicidade. Com isso, a relação de proximidade e amor fortalece os laços familiares.

2. Melhora na saúde

O lazer por si só melhora a saúde, alivia o estresse, melhora a autoestima, dá a oportunidade de conhecer pessoas com os mesmos objetivos, melhora o humor, relaxa dos problemas diários e do trabalho.
Com todas essas vantagens, sua saúde melhora de forma significativa, pois um organismo que não traz malefícios do estresse fica livre de doenças físicas e mentais causadas por ele.

3. Auxílio no desenvolvimento das crianças

As crianças necessitam de estímulo para seu desenvolvimento psicomotor e de maneira geral. Com atividades de lazer em família, os pais estão auxiliando esse desenvolvimento saudável em seus filhos.
Ao participar de atividades ao ar livre, seja em parquinhos ou em piscinas, as crianças estão sempre aprendendo e aprimorando suas habilidades, além de reconhecerem e vencerem suas dificuldades.                                                                                4. Melhora na relação do casal

Assim como há uma melhoria na relação familiar como um todo, o casal também se torna mais unido quando há um tempo para o lazer em família. Sem maiores preocupações e divisão de tarefas, os laços do casal são fortalecidos, melhorando, assim, a relação entre ambas as partes.

5. Ampliação da visão de sociedade  As brincadeiras aplicadas nos momentos de lazer em família têm uma história, uma razão e um significado. Ao estabelecer algumas brincadeiras, os filhos poderão também conhecer suas origens, potencializando sua visão do que é a sociedade e a temporalidade.

Brincadeiras de anos atrás podem fazer parte do cotidiano sendo passadas de geração para geração. Isso é um grande estimulante de visão social.

6. Melhora na qualidade de vida

Quando se tem momentos de lazer, o humor e a sensação de bem-estar ficam sempre presentes no dia a dia. Além disso, o contato com a natureza e as atividades ao ar livre podem impulsionar uma melhora na qualidade de vida de cada um dos membros do núcleo familiar.
O lazer em família pode ser uma das melhores terapias aplicadas nos dias de hoje. A partir do contato de forma divertida e relaxada com seus filhos e seu companheiro, os momentos de felicidade e gratidão serão ampliados no círculo familiar, tornando essa relação cada vez mais harmônica e sólida ao longo do tempo.
E você, como organiza seu tempo de qualidade com a família? Compartilhe esse post nas redes sociais e mostre aos seus amigos a importância do lazer em família
.

FLORES E BORBOLETAS



FLORES E BORBOLETAS - JARDIM DE PRIMAVERA E RENOVAÇÃO

Fonte:https://www.greenme.com.br
    Primavera é tempo alegre, de renascimento, renovação, recriação. E nada melhor do que acompanhar nossa primavera com flores e seus habitantes mais coloridos, as borboletas.


Borboletas buscam flores com néctar abundante, assim como as abelhas o fazem, e pelas mesmas razões. Elas se alimentam de néctar. Também buscam plantas que possam hospedar suas larvas afinal, a procriação é uma necessidade da vida. Pense em ter seus vasos e canteiros em espaços abertos, ensolarados e bem abrigados do vento e terá borboletas a colorir sua vida e todo simbologia que elas têm: para surgir uma borboleta tem que haver uma lagarta, que se envolva em um casulo e tal, que amadureça e que rompa a casca velha para sair à luz. Isso é evolução, amadurecimento.

Uma lista de 11 flores que atraem borboletas

1. Cambará

foto
O cambará de muitas cores é tão fácil de se encontrar, e de se manter, que existe em uma grande variedade de climas. Mas, cuidados com as alergias - use luvas para mexer no cambará para não ter irritações de pele.

2. Funcho

foto
Funcho e erva-doce é a mesma coisa. Aromática, deliciosa em chás e bolo de fubá, dá um mel especial bom para barriga de neném e atrai borboletas e abelhas de montão. Tenha um vaso grande, com uns 40 cm de profundidade, para a sua mata de funcho, e aproveite.

3. Verbena

foto
Esta é uma família grande, aromática e melífera, de flores do campo. Escolha as espécies de verbena de que mais gosta, pela cor das flores e a possibilidade de fazer variados chazinhos. Eu gosto de uma que se chama cidrão ou Erva Luiza, que é calmante e estomáquica sendo muito boa também para quem tem problemas renais. Mas, estude bem a planta que escolheu pois nem toda verbena é comestível ou inócua. O gervão é uma verbena assim como o assa-peixe, e essas duas são curativas consagradas.

4. Margaridas

foto
Diversos tipos, diversas cores, branco, amarelo, rosa, até azul, e todas atraem borboletas, lagartas e joaninhas. Fácil de cultivar com mudinhas ou sementes.

5. Alfazema


foto

PRIMAVERA É SEMPRE BOM FALAR

A estação das flores
www.https://suapesquisa.coms flores 

A primavera é uma das quatro estações do ano. Ela ocorre após o inverno e antes do verão. No hemisfério sul, onde está localizado o Brasil, a primavera tem início em 22 de setembro e termina no dia 21 de dezembro (datas relativas ao ano de 2017).
É uma época em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas. Portanto, é um período em que a natureza fica bela, presenteando o ser humano com flores coloridas e perfumadas. A função deste florescimento é o início da época de reprodução de muitas espécies de árvores e plantas.
No tocante a astronomia, a primavera ocorre no equinócio de setembro (momento do ano em que o dia e a noite possuem a mesma duração, 12 horas cada). 
Já com relação a mudanças climáticas, é um período em que as temperaturas vão, aos poucos, aumentando. O mesmo ocorre com as águas do mar. As temperaturas, em grande parte dos países do hemisfério sul, ficam amenas. 
Flores que se destacam na primavera: rosa, girassol, margaridinha, orquídea, jasmim, hortênsia, helicônia, alamanda, clívia, gérbera, hibisco, gazânia, jasmim-estrela, lágrima-de-cristo, boca-de-leão, crisântemo, frésia, estefânia, narciso, violeta, dedaleira, dama-da-noite. 
Curiosidade: 
- Existe um time de futebol na cidade de Indaiatuba (interior de SP), cujo nome é uma homenagem a esta estação do ano. É o Esporte Clube Primavera.
13 músicas que cantam a primavera
  1. Festa da Primavera : Cristina Mel
  2. A linda rosa juvenil
  3. A chuva cai
  4. Vai e vem das estações: Palavra Cantada
  5. Primavera: Kennia
  6. Flor do reggae: Ivete Sangalo
  7. O semeador: Aline Barros
  8. Primavera: Eliana
  9. Canção da Primavera: Crianceiras
  10. Girassol: Vinicius de Moraes
  11. O cravo brigou com a rosa
  12. Sol de primavera (versão novela Cúmplices de um Resgate)
  13. No jardim de belas flores

Como Ter Uma Relação Harmoniosa




Como Ter Uma Relação Harmoniosa

http://equilibrioemocional.blogspot.com.br

Quando nos relacionamos com outra pessoa, muitas vezes nos deparamos em situações de conflito. Tendemos a comparar, a fazer ganchos com situações passadas, que acabam prejudicando a relação. Traumas vividos na infância, relacionados à vida afetiva de nossos pais, ou traumas de ex-relacionamentos amorosos, insistem em estar presentes mesmo que de forma inconsciente. Ou seja, tomamos determinadas atitudes sem mesmo entender a causa, pois a mesma está camuflada no nosso arquivo cerebral. Como resolver isso? Viver o presente, o aqui e agora. Se os traumas foram muito fortes, vale a pena uma terapia. Caso contrário, passar a reparar se você tem razão ou não para estar aborrecido. Vale também , uma boa observação se o que aborrece em relação ao outro é real ou fantasioso.
Um bom exercício para se conectar com o aqui e agora, é parar o que está fazendo, fechar os olhos, respirar fundo...começar então a reparar nos barulhos ao seu redor (é surpreendente como aparecem diversos sons aos quais não se prestava atenção). Após esse momento de introspecção, abrir os olhos, olhar seu corpo, o ambiente ao redor, tudo o que o cerca no momento atual. Agora então, bem estabelecido no presente, trazer à consciência o assunto que o está aborrecendo. Ser realmente honesto em seus julgamentos e perdoar se necessário.
Muitos casais entram em desarmonia devido a ciúmes, competitividade, exigências. Nesses casos, a aceitação do outro como ele realmente é, foge à naturalidade da convivência. Cada um de nós traz uma bagagem de vida. Trazemos traumas, vícios ou afetividade, dependendo de tudo o que se viveu. Cada pessoa tem seu próprio mundo e para compartilhá-lo é necessário muita paciência, respeito e parceria. Ninguém muda ninguém exigindo, tentando impor sua maneira de fazer as coisas. O relacionamento é uma conquista diária. Os desentendimentos estarão presentes de vez em quando, mas tudo vai depender das reações. É necessário que cada um ceda um pouco. Com o tempo, atitudes plausíveis tornam-se hábito.
A harmonia entre o casal gera prosperidade em tudo o que o cerca. Se houverem filhos, esses crescerão em um ambiente tranqüilo que lhes proporcionará um futuro emocional seguro, com auto-estima elevada.
Somos o que pensamos. Nosso mundo é como o construímos. Permitir a alguém compartilhar de nosso mundo, é também permitir nossa própria integração ao mundo desse alguém. Tudo deve ser muito suave, analisado de maneira afetuosa. Ser maleável não significa fazer papel de bobo, significa respeitar o ponto de vista do outro e simplesmente amá-lo.

Complexo de Inferioridade


Complexo de Inferioridade - Uma Visão Psicanalítica

fonte:http://equilibrioemocional.blogspot.com.br

Todos buscamos meios de resguardar, minimizar e escapar dos problemas. Para isso, desenvolvemos mecanismos de defesa, que nos ajudam a driblar os conflitos do cotidiano. Esses mecanismos protegem as falhas do “eu”, as quais podem ser reais ou fantasiosas. Se permanecermos presos às nossas dificuldades, podemos perder o controle de nossa auto-estima e levar nossa personalidade a um processo de desintegração. Os mecanismos de defesa nos ajudam a equilibrar e recriar nossa própria identidade.

O complexo de inferioridade é um conflito muito presente na maioria das pessoas. Ele se apresenta com os seguintes sintomas:
.Isolamento;
.Sentimentos agudos de incapacidade e de inferioridade;
.Super valorização da bajulação;
.Excessiva sensibilidade a críticas;
.Atitudes supercríticas aos outros.
Quando somos acometidos pelo complexo de inferioridade, tendemos a desenvolver determinados mecanismos de defesa, tais como:
Compensação: procuramos superar uma desvantagem física ou emocional (pode haver
um fundo imaginário). O sentimento de inferioridade em um determinado setor, leva à tentativa de superá-lo em outro. Exemplo: uma mulher pouco atraente, que passa a caminhar de modo provocante. O caminhar chama a atenção e compensa sua falta de atrativos.
Racionalização: criamos explicações e razões vantajosas para fracassos decorrentes da inferioridade. É uma defesa do “eu” em face às críticas sociais. Exemplo: Um jovem que gastou muito dinheiro comprando uma roupa de marca. Explica aos pais que custou caro, mas o tecido é melhor e vai durar por mais tempo.
Projeção: atribuímos a terceiros nossos erros e desejos pessoais. Exemplo: pessoas de má índole que colocam:... “Não odeio ninguém, esse sentimento não faz parte de mim. Mas, não sei por que, os outros me odeiam”...

Identificação: quando adotamos mentalmente uma aparência, uma propriedade ou qualidade de alguém. Exemplo: mulheres que cortam o cabelo igual ao de uma atriz famosa e bonita.
Regressão: regredimos a atitudes infantis de comportamento. Esse mecanismo ocorre após muitas situações de intensos fracassos. Exemplo: um adulto chorar por não passar em um concurso.
Fixação: quando temos um interesse ou uma ligação emocional e paramos nosso desenvolvimento, nos fixando em uma determinada fase. Esse mecanismo ocorre em pessoas que tenham passado por excessivos sofrimentos, com profundas frustrações ocasionando assim sérios traumas. Exemplo: tenho um paciente, um rapaz que hoje está com vinte anos. Aos dezesseis, sei pai foi embora de casa, ele se fixou em tal idade, desenvolvendo uma dependência afetiva e comportamental para com sua mãe.

Idealização - utilizamos energia emocional reprimida, para criarmos e elaborarmos um mundo mais justo, mais gratificante (mais ou menos imaginário). Assim aumentamos e sustentamos nosso comportamento individual a favor de sua criação real. Exemplo: o positivismo é um bom modelo de idealização. O livro “O Segredo” (não generalizando, claro) exemplifica bem a idealização.

Simbolização - usamos nossa energia emocional em um processo de elevação e quase adoração de personalidades que se destacam no meio social. Exemplo: criação de ídolos do cinema, da televisão, etc...
Repressão – quando reprimimos um conflito. Quando uma frustração incomoda, atormenta nossa consciência, esta cuida de inibi-la e de afogar sua memória. Porém, o problema reprimido pode continuar atuando, mesmo que de maneira inconsciente, em nosso comportamento. 
Exemplo: atos falhos. O ato falho, é quando aparecem em nossa fala (ou escrita), termos que se referem a repressões relacionadas a algo ou alguém. Para um melhor entendimento: imaginemos que vamos receber a visita em casa, de uma senhora que tem um queixo muito grande. 
Pedimos a nosso companheiro que não comente nada sobre o queixo. Quando a senhora chega, ele faz um esforço para não rir ou fazer qualquer comentário. Porém, durante o lanche que se segue, ele pergunta:...- “A senhora aceita um pouco de geléia no queixo?”... A palavra “queixo”, saiu completamente sem querer. Ele queria apenas oferecer a geléia.

Sublimação – quando canalizamos nossas energias emocionais não aceitas dentro dos padrões normais da sociedade, para um outro ato que seja aceito e valorizado pela mesma. Exemplo: uma pessoa que aprecia cenas pornográficas, e que pinta telas de cenas sexuais. Virando arte, fica mais aceitável.

Fantasia ou Devaneio – como fuga de uma realidade frustradora, de suas lembranças, fantasiamos situações para encobri-las. Vivemos, na imaginação, aquelas situações e aquele tipo de universo em que desejaríamos de viver. Exemplo: quando um indivíduo não tem muitos amigos, mas imagina-se amigo íntimo de todas as pessoas que conhece. Começa a imaginar que foi convidado para festas e que é muito assediado.

Os mecanismos de defesa, quando empregados com medida, são perfeitamente normais a todas as pessoas. Eles são necessários para a manutenção e equilíbrio do emocional de todos nós. Eles fazem parte de nosso cotidiano e são sadios.
 Quando ultrapassam um limite de normalidade, devemos procurar ajuda de um profissional. Nesses casos, nem sempre a pessoa acometida tem percepção do agravamento e exacerbação de seus mecanismos de defesa, cabe então aos familiares uma atitude.


PRIMAVERA ESTAÇÃO FLORIDA (CECILIA MEIRELES)


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.


Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.



Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.



Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

Saiba tudo sobre a vida e a obra de 
Cecília Meireles visitando"Biografias".


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SOBRE AMAMENTAÇÃO




Preparação dos seios para amamentação já pode começar na gravidez
Fonte:https://escolhademae.com.br
Sempre ouvimos que a amamentação é um momento especial entre mãe e filho. Isso é verdade, mas nem sempre ela acontece de uma forma tão natural, como esperamos. É um caminho que precisa ser aprendido. 

Uma boa saída para evitar esses possíveis obstáculos e estar pronta para os desafios é pesquisar sobre o tema ainda durante o pré-natal. Outra dica, é já ir preparando os seios com atitudes bem simples. Vejam algumas que podem te ajudar: 

  • Tome entre 15 e 30 minutos de sol por dia nos seios. Isso ajuda a deixá-los mais resistentes. Só faça antes das 10h e depois das 16h, ok?
  • Alguns médicos indicam o uso de conchas, principalmente para mulheres com bicos invertidos ou planos. Elas funcionam como uma espécie de recipiente plástico que, entre outros pontos, ajuda a deixar o mamilo no formato mais indicado para a pega correta do bebê. Além disso, afastam a lingerie do mamilo, para que o ar circule em volta dele.
  • Evite sabão nos mamilos. A área já tem hidratação natural e é bom mantê-la. A água quente também não é indicada por tirar a oleosidade original da pele.
  • Creme nos seios para evitar estrias durante a gravidez é ótimo, mas evite passá-­lo na aoreola e bico.
  • A massagem nos seios também divide opiniões. Alguns médicos apoiam a prática, já que ajuda a descer o leite. Outros acham desnecessário por provocar contrações uterinas desnecessárias. Alguém já fez? O que achou? Na dúvida, fale com o especialista. Se liberada, é simples. Segure o seio com as duas mãos e faça pressão da base até o bico. Repita o movimento com uma mão em cima e outra embaixo.



Você já fez alguma preparação para amamentar antes mesmo do bebê nascer? Funcionou? Quais são seus principais medos em relação à amamentação?

A amamentação é um dos assuntos que geram mais dúvidas. Devemos oferecer o peito sempre que o bebê quiser? Só a cada três horas? O que você acha sobre isso?

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o melhor é a “livre demanda”, ou seja, o bebê deve mamar quando e o quanto quiser e pelo tempo que for necessário. 



A livre demanda estimula nosso vínculo com o bebê e nos proporciona uma sensação de intimidade. O método também ajuda no ganho de peso e faz com que a criança aprenda, desde cedo, a regular a ingestão de alimentos conforme sua fome. 

Além da livre demanda, há um outro método que, de regra geral, indica que a criança mame a cada três horas, em média (podendo ser menos, dependendo da fome do bebê). Com isso, ele já começa a se acostumar com uma rotina ainda pequeno. 


Uma das vantagens é que a rotina traz segurança para o neném, já que as coisas ficam mais previsíveis e nos deixa um pouco menos cansadas, já que teremos um tempinho entre uma mamada e outra. O importante é saber que a rotina não deve ser vista como uma punição para o bebê. 

Embora a livre demanda seja o método mais indicado, a decisão precisa ser tomada em conjunto entre você e o pediatra. Em alguns casos, como em bebês com baixo peso, quanto mais mamar, melhor. 

Por outro lado, se a livre demanda te deixar extremamente cansada, ansiosa ou em constante dúvida se o bebê está com fome ou outra necessidade, o método pode trazer mais estresse do que solução. 

Quem decide é você!

PRÉ-NATAL




Quando é hora de começar o pré-natal e para que ele serve?
A primeira visita ao obstetra deve ser feita assim que você descobrir a gravidez. Além de acompanhar o desenvolvimento da gestação e do bebê, o obstetra pode ser um ponto de apoio, tirando todas as dúvidas que surgirão em cada fase até o parto. 

Um dos assuntos que podem ser tratados já no início é a amamentação. As futuras mamães costumam pensar em muitos detalhes, mas, muitas vezes, acabam deixando de lado a amamentação, considerando que ela acontecerá de forma natural e tranquila. Mas, o que poucas sabem, é que esse pode ser um momento bastante desafiador. 

Assim, quanto mais cedo começarem as pesquisas sobre o assunto, mais preparada você estará para enfrentar os possíveis desafios. Vale até pensar se já é hora de procurar uma profissional especialista no assunto. 


Exames e checagem

Além de tirar as dúvidas, nos encontros, o médico checa ganho de peso, pressão arterial e alterações hormonais da mãe. Prescreve medicamentos e pede exames laboratoriais. O bebê também é observado de pertinho. Está ganhando peso? Coração bate normalmente? 

No início, os “passeios” em laboratório serão constantes, começando com uma uma série de exames de sangue e urina. Eles servem para detectar infecções, medir o açúcar no sangue, checar se há anemia ou risco de contrair doenças prejudiciais na gravidez, como toxoplasmose e rubéola. 

Depois, é a vez das aguardadas ultrassonografias! A primeira é a transvaginal, que serve para visualizar o embrião e calcular o tempo de gravidez. As morfológicas de 1º e 2º trimestre servem para verificar possíveis anomalias, problemas cardíacos e neurológicos e determinar tamanho e peso das crianças. 

Na primeira delas, entre a 11ª e 14ª semana, dá até para saber o sexo da criança (se o bebê colaborar, é claro!). Foi o seu caso? 

Preparação dos seios para amamentação já pode começar na gravidez


Sempre ouvimos que a amamentação é um momento especial entre mãe e filho. Isso é verdade, mas nem sempre ela acontece de uma forma tão natural, como esperamos. É um caminho que precisa ser aprendido. 

Uma boa saída para evitar esses possíveis obstáculos e estar pronta para os desafios é pesquisar sobre o tema ainda durante o pré-natal. Outra dica, é já ir preparando os seios com atitudes bem simples. Vejam algumas que podem te ajudar: 


  • Tome entre 15 e 30 minutos de sol por dia nos seios. Isso ajuda a deixá-los mais resistentes. Só faça antes das 10h e depois das 16h, ok?
  • Alguns médicos indicam o uso de conchas, principalmente para mulheres com bicos invertidos ou planos. Elas funcionam como uma espécie de recipiente plástico que, entre outros pontos, ajuda a deixar o mamilo no formato mais indicado para a pega correta do bebê. Além disso, afastam a lingerie do mamilo, para que o ar circule em volta dele.
  • Evite sabão nos mamilos. A área já tem hidratação natural e é bom mantê-la. A água quente também não é indicada por tirar a oleosidade original da pele.
  • Creme nos seios para evitar estrias durante a gravidez é ótimo, mas evite passá-­lo na aoreola e bico.
  • A massagem nos seios também divide opiniões. Alguns médicos apoiam a prática, já que ajuda a descer o leite. Outros acham desnecessário por provocar contrações uterinas desnecessárias. Alguém já fez? O que achou? Na dúvida, fale com o especialista. Se liberada, é simples. Segure o seio com as duas mãos e faça pressão da base até o bico. Repita o movimento com uma mão em cima e outra embaixo.



Você já fez alguma preparação para amamentar antes mesmo do bebê nascer? Funcionou? Quais são seus principais medos em relação à amamentação?


A amamentação é um dos assuntos que geram mais dúvidas. Devemos oferecer o peito sempre que o bebê quiser? Só a cada três horas? O que você acha sobre isso?

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o melhor é a “livre demanda”, ou seja, o bebê deve mamar quando e o quanto quiser e pelo tempo que for necessário. 

A livre demanda estimula nosso vínculo com o bebê e nos proporciona uma sensação de intimidade. O método também ajuda no ganho de peso e faz com que a criança aprenda, desde cedo, a regular a ingestão de alimentos conforme sua fome. 

Além da livre demanda, há um outro método que, de regra geral, indica que a criança mame a cada três horas, em média (podendo ser menos, dependendo da fome do bebê). Com isso, ele já começa a se acostumar com uma rotina ainda pequeno. 

Uma das vantagens é que a rotina traz segurança para o neném, já que as coisas ficam mais previsíveis e nos deixa um pouco menos cansadas, já que teremos um tempinho entre uma mamada e outra. O importante é saber que a rotina não deve ser vista como uma punição para o bebê. 

Embora a livre demanda seja o método mais indicado, a decisão precisa ser tomada em conjunto entre você e o pediatra. Em alguns casos, como em bebês com baixo peso, quanto mais mamar, melhor. 

Por outro lado, se a livre demanda te deixar extremamente cansada, ansiosa ou em constante dúvida se o bebê está com fome ou outra necessidade, o método pode trazer mais estresse do que solução. 

Quem decide é você!

INICIO

VAMOS MELHORAR A NÓS MESMOS ! ! ! ESSE É UM DEDINHO DE PROSA AO PÉ DO RADIO ! ! !

  MÚSICA : CLAUDINHO E BUCHECHA - COISA DE CINIMA. Em nossa cultura temos a ideia errônea de que amar é algo que já sabemos de nascença. Eu ...