domingo, 9 de julho de 2017

REFLETIR É PRECISO



A partir de agora Tudo o que eu fizer tem que ser por amor e calma, paciência no coração e na mente. Se errei tenho que reconhecer e melhorar realizando tudo com amor e entrega ao próximo ao meu irmão. Se estou aqui na terra acredite é por que preciso me melhorar, não sou uma das melhores pessoas, senão não estaria aqui mais uma vez, tenho a obrigação de me conduzir e mais conduzir a quem está aos meus cuidados também
Ninguém tem culpa dos meus erros e ações claro, vejo isso hoje, eu sou a única culpada das minhas ações e não tenho intermediário. Porque erro tanto senhor jesus cristo? como não consigo ver o que faço? Como não consigo perceber as armadilhas dos instantes? Com pensamentos, ações tão relâmpagos que, não recebemos, parece que tudo que nos rodeia, para a derrocada de nos mesmos.

 O Cristo disse vigiai. Então devo vigiar a me mesma e não a   vida do próximo do meu irmão, devo me corrigir, me alto avaliar, mas com amor a mim mesmo e assim verei o melhor no meu irmão.
Agindo com cautela para não me exceder com as minha ações diária e creio que seja um exercício diário e tudo se tornará automático. Viver bem deve ser uma preocupação de todos nós, nos colocando no lugar do próximo, afinal não sabemos exatamente o que acontece no íntimo de cada um e precisamos ver o contrário nos colocando mais uma vez no infortúnio do nosso irmão” tipo” e se fosse comigo os maus tratos, os julgamentos, as críticas, as ofensas, o rejeitar da sociedade, como será que eu reagiria, como eu me sentiria?
. Muitos não nos conhece, não sabe o que nos acontece ou aconteceu ou está preste a acontecer com aquele ser. Ou o porquê de estar acontecendo certas coisas na vida de alguém, acontecimentos esses de nervosismo, agressividade, desleixo, vícios, abandono de lar, o ser calado “fechado” isolado, ou falante “tagarela “desligado” cada um leva a sua carga e  um problemas íntimos e que as vezes não consegue resolver, solucionar de imediato, mas é necessário uma buscar para uma calma interior relaxante, reconfortante e de inteiração com o universo de harmonia.

 Mas isso é só com espiritualidade, mas alguém ajudando dando a mão, o auxilio com uma palavra amiga de entendimento, com um sorriso, um simples olá, oi tudo bem, como estar, demonstração de carinho de amor entendimento e não condenação, já basta o que a vida lhe prega feixe de lenha pela costa e ainda receber pela frente, com um olhar indiferente do próprio irmão que poderia dar a mão. A humanidade somos nós, a única raça vivente que se diz humanos, humanizar nossos corações é preciso.


Seja positiva e bem-humorada.

Como aprender a ser uma pessoa positiva e bem-humorada

O bom humor torna a vida mais alegre e agradável. Algumas dicas simples que podem ajudar a deixar o mal-humor de lado e ser mais feliz

17/07/2015.  Antes de mais nada, para aprender é preciso um desejo de mudança. Sem o desejo de melhorar e enxergar a vida de forma positiva não dá para obter sucesso algum. Se você já optou por ser uma pessoa mais bem-humorada e positiva, parabéns! O primeiro e mais 
importante passo já foi dado, agora é preciso seguir algumas dicas e perseverar.
  • 1. Procure exercitar o positivismo logo ao acordar

    Ainda deitado, pense em coisas boas e encare os problemas, que com certeza terá, como sendo apenas "um pequeno obstáculo" para seu crescimento. Decida encará-los dessa forma logo pela manhã, todos os dias. Observe as coisas boas que estão ao seu redor: o dia que amanheceu, sua vida e saúde, sua família, seu lar, seus amigos, seu emprego e tantas outras coisas. Seja grato por elas. A gratidão ensina a olhar a vida de forma positiva.
  • 2. Não leve tudo a ferro e fogo
  • Mesmo tendo atitudes positivas e procurando ter bom ânimo, os problemas continuam em vários aspectos da vida, é normal para todos. O segredo é escolher não dar valor demais para eles. Não deixe que esses mesmos problemas ou pessoas dominem seus sentimentos, é você quem deve dominá-los, então escolha agir de forma positiva frente a eles.
  • 3. Procure se olhar no espelho pela manhã

    e desafiar-se a ter um dia feliz. Você é a única pessoa que poderá decidir isso por você.
  • 4. Seja educado
  • com as pessoas a sua volta, essa simples atitude derrete os corações mais gelados e cria um ambiente mais leve e agradável.
  • 5. Ria mais

    rir é um bom remédio para combater o mal-humor e o negativismo. Ria de si mesmo. Quando sorrimos nosso organismo libera substâncias que dão a sensação de bem-estar e nos fazem sentir bem e felizes.
  • 6. Reserve um tempo do seu dia para fazer algo que goste

    , um hobby. O tempo dedicado a uma atividade prazerosa melhora o humor e traz uma sensação relaxante, ideal para manter o bom astral.
  • 7. Evite críticas

    Refreie a língua. Quando sentir a vontade de criticar algo ou alguém, pense em coisas positivas sobre eles. Não é uma atitude fácil no início, mas trará mais alegria e você se sentirá bem por ter conseguido.
  • 8. Não desanime, persevere!

    Será normal em alguns dias estar se sentindo menos disposto a “exercitar o bom ânimo”, mas pense que se trata de um exercício e como tal deve ser feito diariamente para dar resultado. Coloque em prática essas dicas simples durante todos os dias, e a vida vai se tornar mais simples e feliz. Você vai ver!

Antibióticos Naturais

Antibióticos Naturais

Na natureza encontramos muitos medicamentos que raramento são utilizados pela medicina tradicional. Esses produtos naturais são muito eficazes na prevenção de doenças e, muitas vezes, possuem propriedades medicinais comprovadas por estudos científicos. Como diz o ditado popular: “comer é o melhor remédio”. Por isso, hoje falaremos um pouco mais sobre os antibióticos naturais, ou seja, sobre alguns alimentos e ervas que combatem as doenças causadas por bactérias.Veja a lista e inclua esses produtos em sua alimentação diariamente.

Alho (Allium sativum)

alho é um remédio natural conhecido há milhares de anos, mas foi recentemente que estudos comprovaram a sua eficácia no combate das infecções. Essas pesquisas mostram que o alho possui ação antimicrobiana devido às suas substâncias ativas, principalmente a alcina. Uma dica é esmagar o alho e deixar descansar em água por 20 minutos. Este “suco” ajuda a combater as bactérias nocivas e fortalecer as defesas do organismo contra doenças.
Mas só de usar o alho para temperar a comida já tem resultados benéficos para o corpo.

Gengibre (Zingiber officinale)

Outro poderoso antibiótico natural é o gengibre. Por isso, ele é conhecido pela medicina popular como “medicamento universal”. O óleo essencial do gengibre possui função bactericida, ou seja, combate as bactérias que causam danos ao nosso organismo.  Para tanto, o gengibre pode ser consumido cru ou na forma de chá. É importante destacar que a infusão não pode ser feita com água fervente, mas apenas quente. Dessa forma, é possível manter as propriedades ativas do gengibre.

Orégano (Origanum vulgare)


O orégano fresco pode ser usado em diversos pratos e pode ser plantado em pequenos vasos de plantas
orégano é um tempero conhecido no mundo inteiro, muito utilizado em massas, principalmente nas pizzas. Mas além do sabor e do aroma marcantes, essa erva também é muito benéfica para a saúde. Ele é rico em substância antibacterianas e, por isso, previne uma série de doenças. O orégano também contém antioxidantes, que reforçam o sistema imunológico e combatem os radicais livres. Basta adicionar as folhas cruas ou secas em suas receitas para aproveitar todos esses benefícios.

Outros Alimentos e Ervas

Os alimentos abaixo também têm propriedades bactericidas. Inclua-os em sua alimentação diária e ficará livre de doenças causadas por bactérias
Chá verde, Própolis, Açafrão, Azeite de Oliva, ,Cebola, Cominho.


ANTIBIÓTICO NATURAL


O poder do tomilho

O tomilho é uma erva muito nutritiva que teve dezenas de usos ao longo de milênios. É usado como temperos para comida e até mesmo como medicamento.
Terapias tradicionais frequentemente utilizam tomilho de diferentes formas para aliviar a congestão no peito e a tosse. Gregos e romanos o consumiam tanto como um antídoto contra veneno quanto como um remédio contra a praga.
Na Idade Média, as pessoas eram colocadas sob travesseiros de tomilhos para não terem pesadelos e tomavam banhos da erva para terem seus corpos purificados para ritos religiosos. Os romanos acreditavam que o tomilho poderia transmitir energia e coragem.
Em algumas culturas primitivas, o tomilho foi colocado em chapéus e bolsas para ajudar a superar o medo e eram trocados por soldados romanos como um sinal de respeito.
Como se vê, há boas razões para todas estas utilizações. Hoje, estudos clínicos indicam que há uma longa lista de usos altamente eficazes para a saúde ao se consumir a erva, incluindo o alívio ou o combate dos seguintes problemas:
  • Cólicas, dores de cabeça e dores no corpo
  • Inflamação
  • Doenças respiratórias
  • Contaminação alimentar
  • Depressão
  • Saúde bucal
Características 
Existem mais de 400 tipos de tomilhos, mas poucos são adequados para uso culinário. A maioria é ornamental, mas são muitos semelhantes entre si.
Jardineiros amam tomilhos por suas capacidades de prosperar entre pedras e lajes, ou em recipientes, rastejando e escalando em profusão exuberante.
Em seu pico sazonal, o tomilho tem folhas alongadas em formas de lágrimas em tons de verde-oliva, verde prateado ou até mesmo bronze.
Somente quando o solo do pé de tomilho está completamente seco que você precisa se preocupar em colocar água em seu vaso, uma planta simples de se cultivar.
Um estudo recente relatou que o óleo de tomilho tem atividade antimicrobiana e serve como um substituto para os inibidores de deterioração de alimentos artificiais e de microrganismos patogênicos.
Combatendo acne, Alzheimer e Parkinson
Uma equipe de microbiólogos publicou os resultados de outro estudo que revela a eficácia do tomilho em uma superbactéria MRSA, que aniquilou as bactérias dentro de duas horas, sem qualquer efeito para pele.
Em relação ao uso de tomilho para tratar a depressão ou o Alzheimer, um estudo da Science Daily afirmou:
“A apigenina, uma substância encontrada em salsa, tomilho, camomila e pimenta vermelha, melhora a formação de neurônios e fortalece as conexões entre as células cerebrais. A substância funciona através da ligação aos receptores de estrogênio, que ajudam  no desenvolvimento, maturação, função, e plasticidade do sistema nervoso. Este grupo de hormônios é conhecido por retardar o aparecimento de distúrbios psiquiátricos e neurodegenerativos, tais como a esquizofrenia, a depressão, o Alzheimer e o Parkinson.”
Atributos nutricionais de tomilho incluem quantidades impressionantes de vitamina C, K e A, fibra, riboflavina, ferro, cobre e manganês. Você também consegue encontrar cálcio, manganês, vitamina B6, ácido fólico, fósforo, potássio e zinco. Note que muitos desses ingredientes são úteis para resfriados, dores de garganta e tosses.
O Timol, o principal componente de tomilho, é considerado como um desinfectante muito eficaz. É a razão pela qual a substância ainda é usada para limpar os quartos de doentes ou edifícios antigos.
O renomado fitoterapeuta e pioneiro de remédios populares, Pfarrer Künzle, descreveu a planta da seguinte forma:
“Uma excelente erva para chás para tratar problemas de estômago e limpar os pulmões de muco. Deixe o vapor da água do tomilho entrar dentre ouvidos e fossas nasais para fortalecer os nervos do ouvido, nariz e cérebro e evitar desmaios e acidentes vasculares cerebrais. Uma compressa de tomilho também ajuda a obter uma boa noite de sono.”
Os óleos de tomilho podem conter até 54% de timol, um fenol natural muito aromático. Algumas variedades de tomilho tem toques de orégano, porque também contêm carvacrol (óleo essencial do orégano). Além de seu aroma agradável e sabor distinto, o timol é um biocida com propriedades anti-sépticas e medicinais.
É uma erva versátil que combina muito bem com outras plantas aromáticas para reforçar pratos específicos. Bouquet garni (de origem francesa), por exemplo, é um conjunto de ramos de tomilho fresco amarrados juntamente com salsa e folhas de louro para caldos e guisados.
Sementes de alecrim-do-chão e erva-doce combinados com tomilho, orégano, manjerona, lavanda, manjericão, salsa e estragão fazer as clássicas ervas de Provence, ideais para peixes, frangos e legumes assados.
Não importa a cultura, a saúde é, inevitavelmente, prioridade para uma melhora na qualidade de vida. E o tomilho é um grande fornecedor de saúde.
Dica Viva Bem, Viva Melhor:
Salada de tomilho fresco:
  • 1 colher de sopa de tomilho fresco picado
  • 3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
  • 1 colher de sopa de vinagre de vinho branco
  • 1 pitada de sal e pimenta
  • 1 colher de chá de mel
  • 1 colher de sopa de queijo parmesão
MUITO FÁCIL. Misture os ingredientes entre si e saboreie essa saborosa, refrescante, nutritiva e levíssima salada. Você merece aproveitar tudo de melhor que essa erva pode oferecer! Viva o tomilho!

sábado, 8 de julho de 2017

TRUQUES CASEIROS


TESTADO E APROVADO


 Tirar mofo de roupas  brancas ou coloridas
Limão
Bicarbonato
Sabão em Pó
 Coloque na mancha os 03 ingredientes
e espere por um bom tempo e esfregue
de vez em quando e de preferencia coloque no sol.


Roupa com  Mancha de uma
outra roupa
Pegue a peça manchada e coloque açúcar
sobre a mancha e leve para ferver em fogo baixo ou dexo no sol, se a peça for  totalmente branca coloque um poco de água sanitária também  caso seja colorida "não" .


LIMPAR PORTA DE VIDRO COM JORNAL
Amasse uma folha de jornal e molhe e mão outra folha seca também amassada para secar a parte que você molhou  passando no vidro e depois verá. O resultado é rápido,tira realmente toda a sujeira e gasta pouco tempo e dinheiro.

TENTAR SER AMANHÃ MELHOR DO QUE FUI HOJE.



céu inspirador
EU SOU ESPÍRITA ESTA RELIGIÃO ME EXPLICOU
Quem sou, de onde vim, para onde vou e o que estou fazendo neste Planeta.
ELA ME ENSINOU QUE preciso olhar para dentro de mim, me compreender para poder compreender o próximo. Pois, se eu tenho meus conflitos, falhas, erros, dificuldades, defeitos, com certeza, todos que convivem comigo neste mundo, também tem. Estamos todos na luta, numa guerra interior, brigando conosco mesmo para corrigir estas falhas.
ENSINOU QUE LIVRE ARBÍTRIO não é propriedade minha, mas de todos, por isso devo respeitar quando alguém pensa e age diferente de mim. Não tenho o direito de impor nada a ela. E quando uso mau este livre arbítrio haverá uma consequência que terei de reparar nesta ou na outra encarnação. O plantio é livre mas a colheita obrigatória.
Que tenho direitos, mas tenho também OBRIGAÇÕES e que meu direito acaba quando começa o do próximo.  QUE TODAS AS RELIGIÕES SÃO BOAS e, consequentemente, devo respeitá-las porque gosto que respeitem a minha.
QUE A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE DA RELIGIÃO, mas da prática da caridade conosco e com o próximo. QUE O PRÓXIMO é qualquer pessoa que convive conosco neste Planeta, seja ele de outra religião, de outra raça, heterossexual ou homossexual, rico ou pobre, branco ou negro, etc., Enfim, devemos ajudar e conviver bem, respeitando, sem preconceito.
Que CARIDADE não é só a esmola, mas também a tolerância, a paciência, o abraço amigo, a mensagem consoladora, a visita ao doente, uma prece, etc etc etc.
QUE SER CRISTÃO vai além de cultos externos, de rótulo religioso, de declarações de amor vazias sem a prática dos ensinamentos do Cristo, enfim, que a Fé sem obras é morta.
ENSINOU que O JESUS DO ESPÍRITA não é visto apenas com interesse de pedir, mas de ensinar e que serve de GUIA e MODELO a ser seguido.
Com esta compreensão de saber que cada um está num grau de evolução...
Que todos temos um passado reencarna tório.
Que está presente nesta encarnação...
Que estamos resgatando e reparando erros...

Que convivemos na família com afetos e desafetos para aprendermos a AMAR, para nos reconciliarmos e perdoarmos, ME ALIVIA e DÁ FORÇAS para seguir em frente buscando ser hoje melhor do que ontem E TENTAR SER AMANHÃ MELHOR DO QUE FUI HOJE.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

REDES SOCIAIS VEJA O QUE VOCÊ ANDA POSTANDO.

Certas qualidades não podem ser expressas em um currículo ou provadas em uma entrevista de emprego. Os recrutadores podem perceber esses princípios em seus hobbies; confira

Todo empregador procura por determinadas características que fazem a diferença em qualquer profissional. Entre esses princípios podemos destacar uma atitude positiva, ética no trabalho e postura profissional. Essas qualidades, porém, não podem ser expressas em um currículo ou provadas em uma entrevista de emprego.
 
Os recrutadores podem perceber esse tipo de qualidade a partir de interesses seus ou hobbies, já que costumamos expressar nossa verdadeira personalidade nesse tipo de atividade. Confira a seguir como você pode se destacar no mercado de trabalho com seus hobbies:
 
3 hobbies que vão fazer você se destacar no mercado de trabalho: 1 - Blogs
Os blogs funcionam como uma plataforma para pequenas publicações. Ele pode ser especialmente útil para profissionais de comunicação e artes servindo como um portfólio dinâmico e interativo. Ter um blog é uma maneira de mostrar para os recrutadores que você é apaixonado por sua profissão e deseja compartilhar esses mesmos interesses com outras pessoas. Ele demonstra características como comprometimento, boa habilidade de comunicação e aptidão para tecnologia. Você também pode usar os blogs para se conectar com pessoas de todo o mundo e expandir sua rede de contatos. Uma forma de usar isso como vantagem no mercado de trabalho é disponibilizar suas postagens em mais de um idioma.
 
Olha outros hobbies que vão fazer você se destacar no mercado de trabalho: 2 - Cursos Online
Cursos online funcionam de maneira que os estudantes são responsáveis pelo próprio desempenho e trabalham de forma praticamente individual. Se comprometer com esse tipo de curso mostra para os empregadores que você é uma pessoa motivada e comprometida com seu crescimento pessoal. Além disso, também evidencia características como disciplina, foco e determinação. Com o aumento da competitividade no mercado de trabalho esse tipo de curso pode ajudar você a crescer, seja com um novo idioma em seu currículo ou um curso de ética.
 
3 hobbies que vão fazer você se destacar no mercado de trabalho: 3 - Voluntariado

Doar seu tempo e energia para fortalecer uma comunidade e ajudar aqueles que estão necessitados é uma atividade que você deve fazer sempre, com ou sem objetivos profissionais. Ela mostra que você é capaz de trabalhar em equipe para alcançar objetivos em comum que beneficiam várias pessoas, e a capacidade de equilibrar a vida pessoal com a profissional.

PENSE BEM.









O que percebemos como defeito nos outros é simplesmente uma representação dos nossos próprios defeitos.


Se observarmos o que se passa com a outra pessoa, poderemos usar aquilo que notamos como um espelho para conhecermos a nós mesmos. Um comentário sobre dois versos do Dhammapada, de autoria da falecida Ayya Khema.
Fáceis de serem vistos são os defeitos dos outros,
Difíceis mesmo de ver são os nossos;
Os defeitos dos outros você revela
Como no ato de separar a casca do grão,
Mas os seus próprios defeitos você esconde
Como o trapaceiro esconde a jogada perdida.
Quem sempre busca defeitos nos outros,
constantemente criticando,
as suas impurezas se incrementam,
estando distante da destruição das impurezas. (Dhp 252-253)
ESSAS DUAS ESTROFES do Dhammapada são de relevância universal e capazes de gerar insights significativos. Na primeira estrofe, nossa tendência para esconder nossos defeitos é como o subterfúgio de trapacear, porque essencialmente estamos sendo desonestos para com nós mesmos. Reconhecer como somos na realidade é extremamente difícil, especialmente em relação aos nossos defeitos, pois a nossa opinião sobre nós mesmos é sempre tão fora do ponto, ela é ou muito alta, ou muito baixa. A melhor maneira de obtermos um retrato claro e realista de nós mesmos é nos observarmos com atenção plena.
Não é difícil para nós notarmos os defeitos das outras pessoas, pois eles freqüentemente nos irritam e nesse estado negativo ficamos convencidos de que aquilo que pensamos é o certo e que por isso temos o direito de julgar. E nós ficamos prontos para criticar, e ao fazer isso esquecemos que o nosso pensamento está baseado nas nossas próprias opiniões, que não são completamente imparciais. Num certo sentido, todas as nossas opiniões estão erradas, pois elas estão enraizadas na ilusão do nosso ego: “eu tenho, eu quero, eu farei; eu acredito, eu sei, eu penso.” No nível relativo, essas nossas opiniões podem retratar a verdade, mas a verdade relativa não poderá nunca ser suficiente para nos satisfazer completamente, pois no fim, ela pode expressar apenas a verdade de um ego contra a de um outro ego. Uma pessoa acredita nisso, uma outra acredita naquilo; uma faz isso de um jeito, uma outra faz isso exatamente do jeito oposto. A verdade construída em torno da noção de um ego não pode ser absoluta e pura. Na melhor das hipóteses, ela reflete preferências pessoais. A verdade relativa não pode ir além disso.
Partindo do ponto de vista da verdade absoluta, temos um quadro muito diferente. A partir dessa perspectiva, nós começamos a entender que os defeitos que nos preocupam nos outros deveriam ser reconhecidos em nós mesmos com o mesmo interesse. Os defeitos dos outros são um reflexo dos nossos próprios, pois do contrário não seríamos capazes de reconhecê-los. Quando vemos alguém com raiva ou exibindo-se com ostentação, nós reconhecemos esses defeitos por já termos experienciado esses estados em nós mesmos. Nós sabemos como essas reações emocionais surgem e como as sentimos. Do mesmo modo, diz-se que só um Buda pode reconhecer um Buda, porque só um iluminado conhece a iluminação.

Quando nos damos conta de que estamos criticando outras pessoas, deveríamos entender que estamos no caminho errado. É improvável que a nossa crítica terá alguma utilidade; pensando bem, quando foi que alguém mudou depois de ser duramente criticado?
 Espalhar negativismo é sempre prejudicial, principalmente para nós mesmos. É provável que uma outra pessoa fique irritada conosco e se reagirmos com raiva e ressentimento, entraremos num círculo vicioso de mais negativismo ainda, e possivelmente perderemos um amigo.

Portanto, a crítica não ajuda – mas ficar ciente, sim. Se, por exemplo, notamos alguém agindo sem atenção plena, a reação correta seria, “Eu me pergunto quão atento estou neste momento?” E essa é a única resposta válida. Se observarmos algo inábil no comportamento de uma outra pessoa e quisermos criticá-la, deveríamos nos lembrar que a crítica é prejudicial para nós mesmos.

Quando a crítica repetida se tornar um hábito, nós teremos entalhado marcas de negativismo dentro de nós mesmos. Provavelmente todos nós conhecemos alguém que faz da crítica um hábito, e nós sabemos o quão desagradável é escutá-lo. Portanto, devemos estar alertas para com as nossas críticas, e evitar que as outras pessoas sofram com esse hábito desagradável. Deveríamos também estar conscientes de que cada vez que criticamos, estamos gradualmente formando um hábito.
E se, ao contrário, usarmos a oportunidade para observar o que está acontecendo com as outras pessoas, poderemos usar o que notamos no comportamento delas como um tipo de espelho de nós mesmos. E esse é um espelho precioso, porque embora ele não nos proporcione uma vista dos nossos traços físicos, ele nos permite começar realmente a difícil tarefa do auto-conhecimento. Essa tarefa é difícil porque nós não só somos desprovidos de atenção, como preferimos essa situação – nós preferimos não conhecer a verdade; estamos ansiosos por evitá-la por que tememos que ela seja desagradável.



Dois dos oito fenômenos mundanos estão envolvidos aqui: elogio e crítica. Preocuparmo-nos em ganhar elogio e evitar a crítica é obviamente um pouco absurdo, mas na verdade nós não questionamos isso. E além disso, essa preocupação é a responsável pela nossa relutância em entrar em qualquer tipo de auto-análise: temos medo de encontrar coisas que poderiam fazer com que tenhamos que aceitar a nossa culpa. Preferimos usar viseiras, evitando olhar para dentro de nós mesmos de maneira abrangente.
O medo da censura pode ser tratado usando a fórmula, “Reconheça, não critique, mude.” O primeiro passo é se tornar consciente desse medo de ser repreendido, do desacordo, da falta de apoio e apreciação.
A raiz de todo medo é o medo da não existência. De modo subliminar, ele está presente em todos nós e pode emergir repentinamente com o pânico, simplesmente por que nós não queremos incorrer em censura. Ao mesmo tempo, estamos sempre prontos para colocar a culpa nos outros, com a crença de que isso não irá nos prejudicar. Mas estamos enganados, pois ao dar lugar para a negatividade, somos nós que sofremos.
O medo da censura é o mesmo que o nosso medo da morte, ou o nosso medo como agente do nosso ego, da nossa auto-afirmação. No final, é o medo de não estar mais aqui. É claro que quando prevemos uma acusação, não tememos desaparecer naquele momento; tememos o desaparecimento da nossa auto-estima que depende da apreciação dos outros.
Obviamente, isso é loucura, mas mesmo assim a maioria das pessoas está totalmente convencida dessa idéia, algumas ao ponto da obsessão, de modo que elas ficam o tempo todo tentando agradar a todos. Mas como esperamos alcançar isso? Nós, em primeiro lugar, sequer sabemos quais são os sentimentos e desejos das outras pessoas.
Embora não possamos fazer tudo de acordo com o que os outros querem, podemos sempre tentar fazer o que é mais benéfico.

Que nós queremos aplauso e elogio, é um fato da vida. Nossas ações são geradas com esse fim e se o nosso desejo é frustrado, somos tomados pelo medo que impede a objetividade. Em outras palavras, nós tememos a crítica. Para nos livrarmos desse medo, deveríamos começar tentando não ser tão críticos nós mesmos, compreendendo que o que quer que façamos retornará como um bumerangue.
Esse primeiro passo em direção ao insight do princípio de causa e efeito – algo observável por toda parte no universo – é insuficiente para superar todo o medo. O segundo passo envolve a compreensão da natureza do medo. Na nossa busca por afirmação por parte dos outros, nos tornamos escravos do nosso ambiente. E enquanto esse ambiente deixar de corresponder às nossas expectativas ou de confirmar o quão maravilhosos, inteligentes e bonitos nós somos, continuaremos desconfortáveis. Tal atitude torna a vida imensamente difícil e obstrui nossoprogresso em direção ao auto-conhecimento.

Por outro lado, o auto-conhecimento honesto é essencial para que sejamos capazes de abandonar as nossas obsessões, inclusive o nosso medo da censura. Pois só podemos abandonar aquilo que tivermos reconhecido completamente por nós mesmos, e é bem desnecessário transformar o nosso medo da censura em medo do auto-conhecimento. O fato de sermos capazes de abandonar o ego, depois de termos compreendido que isso não significa que iremos morrer, significa que o egocentrismo não é mais a força dominante na nossa vida. As coisas não precisam revolver em torno de como nós as vemos todo o tempo. Ao invés disso, abrimos um espaço dentro de nós para aquilo que é universalmente verdadeiro. Nós então compreendemos que, por que existem erros em cada aspecto da existência condicionada, a perfeição não será encontrada em lugar nenhum.
Considere o fato da impermanência: tudo que existe deve desaparecer, e nada permanece o mesmo. Se tentarmos nos agarrar a alguma experiência, ela escapará como areia através dos nossos dedos. A falta de confiabilidade fundamental nas coisas pode, é claro, se tornar uma ocasião para uma crítica, especialmente quando outras pessoas nos deixaram na mão por não manter um compromisso ou não completar um trabalho como combinado.

Ninguém, sob forma nenhuma, criticaria uma estrela no céu quando ela se torna supernova e desaparece – nós sabemos que não teria sentido demonstrar esse tipo de reprovação já que isso acontece naturalmente. Mas na realidade, isso é a verdadeira natureza de todas as coisas, e igualmente não faz sentido se queixar sobre a falta de confiabilidade de tudo o mais no universo. Todas as coisas condicionadas são imperfeitas.
Essa é a razão pela qual vale a pena olharmo-nos sem medo e ver o que é que nós não gostamos nas outras pessoas. Desgostamos da negatividade delas? Deveríamos nos examinar em relação à negatividade. Desgostamos da busca constante de atenção da parte delas? É possível que nós também tenhamos o mesmo desejo de ser o centro de atenção? Dessa maneira, conseguiremos nos conhecer cada vez mais.


Todos nós conhecemos o medo que surge repetidamente no decorrer desse exercício: “Talvez eu não seja tão bom quanto eu pensava e se eu não sou bom, outras pessoas irão me desaprovar .” Eu chamo isso de “pensamento de resultado direcionado”: nos enrijecemos de medo diante dessa ameaça como diante de uma chicotada, e isso poderá levar à dor física. Nós acreditamos que tudo tem que ser perfeito, correto em tudo. Mas que expectativa é essa? No universo tudo caminha do seu próprio jeito continuamente. Os rios fluem e qualquer tentativa de pará-los causaria uma enchente. A vida flui continuamente; quando cada dia termina, um novo dia nasce. Por que não nos entregamos a esse fluir das coisas e paramos de pensar em colocar numa direção específica todas as coisas que têm que ser corrigidas?
Isso se aplica tanto à nossa meditação quanto a tudo o mais. Embora possamos estar sentados calmamente na nossa almofada, sem que ninguém nos diga nada ou nos critique, ainda assim descobrimos que nós mesmos estamos colocando pressão e bloqueando a nossa meditação. Se pensarmos que a nossa meditação tem que ser perfeita, seremos incapazes de meditar, e só encontraremos ansiedade. Não tem sentido pretender fazer tudo de modo perfeito; só podemos nos esforçar para fazer o melhor possível. Estaremos em melhor situação se desistirmos do desejo de sermos estimados. É claro que se alguém nos demonstra sua apreciação, gratidão e mesmo contentamento pelo que fizemos, isso é bom, mas bom para eles.
Deveríamos lembrar também que estamos mudando constantemente. Nossos poderes ecapacidades podem ser vistos flutuando de um momento para outro. Isso também se aplica na meditação. Algumas vezes a mente foca muito rapidamente; em outras ocasiões ela pode ter que se livrar de tantos pensamentos que uma hora terá passado antes mesmo de termos alcançado um grau de silêncio interior. Nós tendemos a atribuir essa inabilidade ao nosso “ego” e assumí-la como nossa. Mas, por que será que sentimos a necessidade de fazer isso? O que acontece realmente é que a mente está constantemente mudando.
Se pudermos ver como tudo muda em nós mesmos, será lógico concluir que o mesmo acontece com todos os demais. Se uma pessoa se comporta de modo indigno de elogio, deveríamos considerar que ela mudará, na esperança de que seja para melhor. Assim, ao tornarmo-nos mais conscientes da impermanência, especialmente da impermanência do mau comportamento, nós acharemos mais fácil abandonar o hábito de prestar atenção obsessiva aos pequenos erros e de criticar.

Como vimos, aquilo de que nos ressentimos mais nos outros são aquelas características que menos gostamos em nós mesmos. Nós também vimos que se despendermos algum tempo, de vez em quando, para investigar e compreender essas tendências, poderemos fazer um esforço para superá-las. Entretanto, no decorrer desse processo estaremos susceptíveis de fazer algumas críticas pesadas, porque ao mesmo tempo que o comportamento que observamos possa se assemelhar com o nosso próprio comportamento, as pessoas que criticamos podem não estar fazendo o esforço para a purificação que nós fazemos. E essa atitude cria uma quantidade enorme de atrito nos relacionamentos; pode não ser de forma explícita, mas mesmo assim, estaremos guardando sentimentos de desaprovação e antipatia. Repetidamente precisamos fazer um novo esforço para aceitar os outros e refrearmo-nos de criticar. E isso é verdadeiro até em relação a nós mesmos. Não deveríamos criticar e reclamar, mas ter sempre em mente a fórmula: “Reconheça, não critique, mude.”
A primeira parte - obter uma opinião clara sobre nós mesmos - é o mais difícil. A segunda – não criticar, também não é fácil, pois a mente responde negativamente a qualquer sensação desagradável. Tudo que desgostamos em nós mesmos – tudo que não podemos aceitar e que gostaríamos de mudar – produz uma sensação desagradável e a auto-reprovação, e com isso podemos perder a noção do caminho para o auto-conhecimento.
É o insight da impermanência que facilita a busca do auto-conhecimento. Quando se tornar claro que tudo que vemos está desaparecendo, ficará muito mais fácil evitar o hábito de nos criticarmos.Tudo que vem, vai, e nunca mais retorna, e nada que vem em seguida será exatamente o mesmo, não importando o quão parecido possa ser. Investigando a impermanência deste modo, começaremos a ser capazes de nos aceitar e de aceitar os outros de bom grado.
Reconhecer a verdadeira natureza daquilo que criticamos nos outros, irá nos ajudar a desenvolver uma nova opinião a nosso respeito. Nós nos libertaremos daquilo que nos ofende, não evitando as pessoas com esses defeitos, mas deixando de lado a necessidade de fazer com que os outros sejam responsáveis por não serem do jeito que nós achamos que eles deveriam ser.
Nesse processo, podemos reconhecer tanto a impermanência, como dukkha. Compreender quedukkha surge de nossas próprias reações negativas, que inclui o medo da crítica, torna as coisas mais fáceis para que nos refreemos de criticar os outros. Podemos ver que quase todos conhecem o medo que deriva da falta de apoio e da falta de julgamento positivo, e que esse tipo de dependência das pessoas é extremamente desagradável.

Como podemos supor que as outras pessoas possam ter sempre uma opinião correta sobre nós? Será que não acordamos para o fato de que estamos todos presos na armadilha da ilusão, que torna impossível para nós termos uma opinião verdadeiramente objetiva? A ilusão é que somos indivíduos separados e que podemos ter unicamente contatos agradáveis, através dos meios dos sentidos, se formos suficientemente espertos para arranjar as coisas da maneira certa.
Todos vivem com essa ilusão que lhes proporciona o desejo pela existência e o medo da aniquilação. Como, então, é possível que outra pessoa nos confirme a nossa existência? Todos os medos refletem esse medo da aniquilação. O medo não está limitado ao medo relacionado com a nossa existência física, mas se estende para a nossa existência emocional ou auto-afirmação. Se nos tornarmos cientes desse medo, poderemos desenvolver uma profunda empatia em relação às outras pessoas, pois toda a humanidade sente esse desejo pela existência, que produz o dukkhamais severo.
Esse medo profundamente enraizado é o obstáculo no caminho para o contentamento perfeito, num nível humano básico, e uma vez que comecemos a entender essa correlação, pararemos a busca da satisfação nos lugares errados. Ao invés disso, tentaremos transcender as dificuldades da condição humana causadas pela ilusão do ego. Mas, primeiro, temos de reconhecer que o medo do auto-questionamento, junto com o medo de ser criticado pelos outros, e a correspondente compulsão para criticar, são motivados pela necessidade de reforçar a nossa auto-afirmação. Ao condenarmos os outros, estamos fazendo com que nos sintamos melhor. Chegaremos perto da verdade se admitirmos que todos nós temos fraquezas.
Esse reconhecimento nos leva um grande passo adiante em direção ao insight quanto à fundamental insuficiência da existência, nesse nível humano, condicionado. E só quando nos tornarmos cientes dessa insuficiência é que experienciaremos uma urgência de deixar esse nívelpara trás – não fisicamente, é claro, mas no que se refere a abandonar nossa ilusão do ego. Os problemas que temos que superar não nos incomodarão mais e nós ganharemos o insight de quaisquer outros problemas que continuem a nos causar dificuldades. Seremos capazes de ver que ainda temos de transcender aqueles problemas, uma vez que alguns eventos ainda podem nos incomodar. Se, por exemplo, ao ler nos depararmos com más notícias e instantaneamente sentirmos negatividade brotando dentro de nós, poderemos assumir que ainda não perdemos nosso desejo e a nossa raiva. Existe muito de destruição no mundo, mas irritação e condenação mostram apenas que o ódio está profundamente enraizado nas pessoas.
Todos nós nascemos com seis raízes – três boas e três más – e elas são a razão pela qual não faz sentido fazermos críticas, tanto a nós mesmos, como aos outros. A única resposta que faz algum sentido é reconhecer essas raízes e nos comprometermos a encorajar as boas raízes a florescer para que gradualmente atenuemos as prejudiciais.
As raízes prejudiciais são, é claro, o desejo, a raiva, e a desilusão, (delusão no sentido de ilusão do ego). Mas os seus opostos também nos deveriam ser familiares. Se pudemos ver as três raízes boas – generosidade, amor incondicional, e sabedoria – nas outras pessoas, poderemos chegar à conclusão natural de que elas também estão presentes dentro de nós. Na realidade, nós sabemos muito bem, exatamente quando, onde e como praticar. Palavras e preceitos nunca são suficientes por eles mesmos, mas nós já temos sabedoria dentro de nós, o bastante para perceber a verdade quando queremos ouví-la, e saber onde ela pode ser encontrada.
Quem sempre busca defeitos nos outros,
constantemente criticando,
as suas impurezas se incrementam,
estando distante da destruição das impurezas..
Nessa estrofe, “destruição das impurezas” é um termo para a perfeita purificação. Isso quer dizer que o desejo e a raiva não estão mais presentes, e quando eles tiverem desaparecido a pessoa estará perto da completa iluminação. Até lá, como essas palavras do Buda deixam claro, existe muito trabalho interior a ser feito, pois enquanto criticarmos, não estaremos cientes das nossas motivações e seremos incapazes de trabalhá-las.
Essas motivações são principalmente as duas raízes do desejo e da raiva. Ambas brotam da delusão, ou ignorância, da ilusão que nos leva a crer que realmente existe “alguém.” No nível relativo é verdade que estamos aqui sentados na nossa almofada de meditação, mas a verdade absoluta é completamente diferente. E como vivemos de acordo com a verdade relativa, como um “eu” que existe em relação a “você,” nós nos experienciamos como separados dos outros e queremos proteger e construir paredes à nossa volta. Para realizar isso, nós fazemos uso dessas motivações e a cada vez que formos negativos, elas são fortalecidas .
Essa é a razão pela qual é tão importante observarmos nossas reações emocionais com atenção plena – estarmos conscientes delas repetidamente, assim que elas ocorrerem, ainda que não possamos abandoná-las. Uma vez que notemos essas reações, poderemos notar também quanta agitação elas incitam e portanto, quão prejudiciais elas são para a calma que necessitamos para a meditação. Na vida diária, não é fácil notar a diferença entre uma mente calma e uma agitada; a meditação, a longo prazo, faz com que esse contraste seja mais aparente. Notamos que nossas reações não consistem unicamente de crítica; suas raízes podem ser encontradas no desejo, na aversão e no medo.


De acordo com o Buda, nossos desejos crescem quando olhamos para os defeitos dos outros e cedemos ao anseio por emoções negativas, pois isso reforça a nossa separação, o que por sua vez leva a uma ilusão de ego ainda mais entrincheirada. Por outro lado, nossos relacionamentos também podem ajudar-nos a aprofundar o insight, se compreendermos que os outros estão sujeitos às mesmas leis da impermanência, sofrimento e insatisfação como nós. Na verdade, deveríamos considerar os relacionamentos com outras pessoas como ocasiões para um aprendizado, e se os usarmos dessa maneira, nos beneficiaremos de um sistema educacional de primeira classe. De fato, podemos considerar nossa vida de modo geral como uma contínua oportunidade para aprender. Todos os relacionamentos podem ser uma medida do nosso treinamento no amor e compaixão e uma excelente oportunidade para podermos nos conhecer.
Se rejeitarmos ou condenarmos uma pessoa, estaremos agitados por dentro. No momento em que abandonamos esse sentimento de censura, a paz retorna. Abandonar não é fácil, mas existem muitos insights pequenos que podem ajudar-nos nessa direção, por exemplo, o insight de que nós mesmos criamos essa agitação e que isso nos prejudica.
Se continuarmos refletindo sobre a impermanência e dukkha, começaremos a entender que o universo todo está sujeito a eles. Tudo está em constante processo de dissolução, de desaparecimento e de um novo surgimento. É por causa desse movimento ininterrupto de todas as coisas que nada pode ser inteiramente satisfatório. Uma vez que reconheçamos o fato da impermanência em todas as coisas, não sofreremos mais por isso. Somos, afinal, parte de uma comunidade de bilhões de pessoas, e cada uma experienciando exatamente o mesmo fato da vida.
Podemos aplicar os princípios gerais da impermanência e dukkha a qualquer situação. Observar essas características em tudo que colocarmos os nossos olhos é o próximo passo no caminho em direção ao insight. Nós então veremos que nada é perfeitamente satisfatório, que tudo é impermanente. Nessa análise, nenhuma exceção pode ser feita; tudo tem de ser incluído. Não podemos dizer, “eu tenho a experiência de dukkha, mas aquela pessoa que me causou tantodukkha é uma imprestável.” Na verdade, ela experiencia tanto dukkha quanto nós. Assim, gradualmente, desenvolveremos um sentimento de que o mundo é uma totalidade, e que ele não consiste meramente de fenômenos individuais.
Cada vez que reagimos com medo, a soma total de medo no mundo é aumentada. Cada vez que guardamos negatividade dentro de nós, desaprovação ou crítica, a soma total de negatividade é aumentada. Por outro lado, se compreendermos a impermanência e dukkha, esse insight aprofundará a soma total de sabedoria no mundo. Se virmos claramente que cada indivíduo carrega a responsabilidade pela totalidade, estaremos mais preparados para viver num nível onde não vejamos mais todas as coisas como entidades separadas.
 Cada boa ação acrescenta bondade no mundo, porque nós somos o mundo. Nossas sensações, pensamentos, palavras e ações são um componente do mundo. Com base nisso, é pura falta de visão criticar; fazer isso é deixar de ver as características fundamentais, ou marcas da existência que são: impermanente, insubstancial e insatisfatória. Quanto mais meditarmos e quanto mais profundamente absorvermos e refletirmos sobre as verdades universais do dhamma, mais fácil será para nós aplicarmos atenção plena nessas marcas da existência e na vida diária.
No nível da verdade absoluta não existem entidades separadas – tudo é manifestação. Mas no nível relativo cada um carrega a responsabilidade pela manifestação do bem. O medo é uma característica que pode ter suas origens no desejo de reter uma natureza essencialmente fixa e separada como indivíduos, e no desejo de que a vida seja agradável o tempo todo. Ambos os desejos não são realistas: não podemos ficar aqui para sempre e as coisas não podem ser agradáveis o tempo todo, assim, o medo surge em relação a esses dois objetivos e bloqueia o nosso caminho. O medo pode ser uma emoção muito poderosa. Diz-se que o medo da morte é pior que a morte. Do mesmo modo, este tipo de emoção desabilita qualquer tentativa de sustentar um insight real. Quase todo meditador experimentou o medo que pode surgir durante a concentração, quando a asseveração do ego repentinamente entra em temporária suspensão.
Uma vez vencido esse medo, o próximo passo é compreender que estivemos correndo atrás de algo impossível. Então, o desejo, realmente sério, de transcender esse nível humano comum de existência se desenvolverá. O medo que surge no curso desse processo precisa ser abandonado, não uma vez, mas muitas vezes, sempre que formos atacados pelo medo de que o nosso ego esteja sob ameaça. Essencialmente, é o mesmo medo de quando estamos sendo criticados ou quando nos é negada a certeza de um ego, que tanto desejamos. Existem muitos nomes diferentes para o medo, mas basicamente é o medo da não-existência.

O antídoto mais efetivo contra a nossa tendência de criticar, os nossos próprios erros e os dos outros, é testemunhar a verdade da impermanência e dukkha. Não é suficiente dizermos para nós mesmos, “eu não deveria criticar.” Nós provavelmente sabemos disso há muito tempo. O problema é que nós somos freqüentemente atraídos pelas coisas que não deveríamos ser.
Com relação a isso, só uma atitude engajada com o insight, o principal propósito da meditação, é que poderá nos ajudar.
O objetivo da meditação é fazer com que experienciemos a nós mesmos mais profundamente, e essa é a razão pela qual ela deveria ser apoiada pela contemplação e reflexão para aumentar a nossa autoconsciência.
 Que grau de medo nós guardamos dentro de nós? Quanto tememos a perda de nós mesmos? Esse tipo de inquisição nos leva mais próximos da verdade. O problema crucial aqui não é se somos capazes de abandonar o nosso medo imediatamente, mas se podemos ganhar novos insights através desse nosso exame.

Poderemos aprender muitas coisas com os defeitos dos outros. Acima de tudo, poderemos chegar a conhecer muita coisa sobre nós mesmos. E quando assim o fizermos, alcançaremos um sentimento de conexão, de solidariedade para com os outros, como se eles fossem nossos irmãos e irmãs. Do contrário, enquanto nos mantivermos separados e enfatizando nossas diferenças pessoais, nossos apegos, nossos desejos e raiva terão a sua força aumentada



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