terça-feira, 7 de novembro de 2017

Novembro Azul




Novembro Azul: Desconstruindo Preconceitos


Da mesma forma que o Ouro de Tolo se dedicou em outubro a falar do câncer de mama, chegou a vez de falar do câncer de próstata.
Chegou a vez dos homens. Na verdade, essa série que começou a partir do primeiro de novembro não é dedicada somente aos homens; mas a todas as pessoas que têm interesse em ajudar seu próximo.
Dessa vez, a tarefa não é tão simples quanto conscientizar as mulheres da importância do autoexame e da mamografia. Agora, o importante é convencer os homens de que o exame de toque deve ser realizado todos os anos a partir dos quarenta.
E fazê-los entender isso é mais complicado, visto que o exame de toque é muito desconfortável e envolve uma série de preconceitos.
Se tem algo que ajuda a convencer uma pessoa a fazer uma coisa que ela não quer, é o medo das conseqüências disso. Então vamos lá.
O câncer de próstata é o que mais atinge os homens no Brasil, com 61.200 casos estimados para 2016. Mais que o câncer de mama (57.960 casos) e proporcionalmente mais mortal.
Apenas esses dados são capazes de convencer muitos homens a fazer o exame, fora aqueles que o fazem porque cuidam da saúde de forma séria.
Entretanto, o preconceito e o receio ainda são muito comuns quando se fala no exame de toque e eles são bem mais difíceis de desconstruir com simples números. Dói? Bastante, mas cuidar da saúde não diminuí a masculinidade de ninguém.
Embora ultimamente tenham surgido algumas controvérsias sobre a eficácia do exame de toque, ele ainda é considerado fundamental para o diagnóstico precoce do câncer de próstata entre os profissionais da saúde.
A sobrevida desse tipo de câncer é relativamente boa – estimada em cinco anos, mas pode ser maior ainda quanto mais cedo descoberto.
É preferível sentir uma dor que incomoda uma vez por ano do que se submeter a cirurgia, quimio e radioterapia, que são bem mais desconfortáveis e dolorosas, além de provocar desgaste para a família. É bom pensar bem no que vale realmente as pena.
Vamos dar continuidade a série falando sobre o tratamento e outros exames para diagnóstico. Infelizmente, a campanha do Novembro Azul ainda é tímida em relação ao Outubro Rosa e muito mais trabalhosa também, visto que não é necessário apenas disponibilizar o exame, é preciso convencer os homens a realizá-lo. Quanto mais nos unirmos nessa causa, mais fácil o trabalho se torna.

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