segunda-feira, 16 de abril de 2018

Saúde Pública Brasileira


Alguns dados sobre a saúde pública brasileira 

em que você precisa ficar de olho






http://www.mv.com.br/pt/blog/alguns-dados-sobre-a-saude-publica-brasileira-em-que
-voce-precisa-ficar-de-olho

14/03/2016 - A data da publicação é esta mas vale apena , prestarmos 
ATENÇÃO A NOSSA SAÚDE.
Assim, baseado no princípio da equidade, o diferente deveria ser tratado diferentemente, 

possibilitando, por exemplo, que pessoas mais doentes tivessem prioridade no atendimento. 
Não restam dúvidas de que a teoria por trás do SUS é maravilhosa e a realidade atual já
 mostra grandes conquistas, mas ainda há alguns desafios. Sabia, por exemplo, que a
 cobertura da estratégia de Saúde da Família não chega aos 60%

Desafio familiar
Quando foi criado pela Constituição de 1988, o SUS tinha como base três princípios: universalidade, integralidade e equidade. Por meio deles, garantiria a todos os brasileiros
acesso ao sistema de saúde, sem qualquer forma de distinção, por meio de um atendimento
 integral em todas as áreas e especialidades necessárias. Isso abrange a promoção da saúde
, a prevenção e o tratamento de doenças do nascimento à velhice.
Investimento baixo
Em 2010, o Brasil gastou apenas 10,7% de seu orçamento público total com a saúde,
quase 5% a menos que a média mundial e cerca de 1,5% a menos que outros países
 emergentes. Nesse caso, o maior problema é que não há uma lei determinando qua
l deve ser o investimento percentual do governo federal no SUS. Assim, em 1990 mais
 de 70% da receita foi para a saúde, caindo vertiginosamente para os 10,7% já citados
em 2010. E por mais que no ano seguinte (em 2011) esse valor tenha aumentando, a
redução é sistemática e preocupante.
Além disso, com a transição demográfica da população para uma faixa etária mais
 elevada e a incorporação de tecnologias ao sistema de saúde, a expectativa é de
que o sistema fique cada vez mais caro. Assim, embora o gasto per capita tenha
 aumentado de 170 dólares em 2000 para 466 dólares em 2010, o Brasil ainda se
 mantém abaixo da média mundial (que é de 571 dólares per capita).
Epidemia recente
Como um país tropical ainda em desenvolvimento e em transição demográfica, o Brasil
acaba tendo que lidar com grandes epidemias de doenças infectocontagiosas. Atualmente,
 além da endemia da dengue, o mosquito Aedes aegypti anda trazendo preocupação por
causar a febre Chikungunya e trasmitir o vírus Zika (que tem grandes possibilidades de
estar associado a casos de microcefalia).
De acordo com um boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde,
 em 2015 foram registrados mais de 1,6 milhão de casos de dengue e mais de 20 mil
casos de Chikungunya. Ainda segundo o documento, para o reforço das atividades de
vigilância relativas à prevenção e ao controle dessas infecções, foram repassados mais
 de 150 milhões de reais para as secretarias de saúde estaduais e municipais a fim de tomar
 medidas de contingência e estimular campanhas educativas tanto para profissionais de saúde
 quanto para a população.
Lotação exagerada
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no estado de São Paulo,
mais de 30% dos entrevistados estavam aguardando, pelo SUS, a marcação de uma
 consulta, a realização de algum procedimento ou tinham algum familiar nessa situação.
 O tempo de espera médio para 47% dos entrevistados era de até 6 meses, com apenas
24% conseguindo obter atendimento em menos de um mês e 29% aguardando por um
período maior que 6 meses.
Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam, ainda, que 64% dos hospitais
estão sempre com superlotação, sendo que apenas 6% nunca estão cheios. Essa
situação já poderia ser significativamente aliviada com a adoção de um sistema
mais eficiente de gestão de leitos e marcação de consultas e exames.
Mais Médicos
Tendo enviado mais de 18 mil médicos a regiões que não possuíam atendimento de saúde
 regular, o programa Mais Médicos é considerado uma das maiores inovações na saúde pública
dos últimos anos. Com o programa, cerca de 63 milhões de brasileiros foram beneficiados,
 incluindo todos os distritos sanitários especiais indígenas, de acordo com o site do programa.
Além da contratação de médicos, o programa também ofereceu 5,6 bilhões de reais
 para a construção ou a reforma de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 1,9 bilhão
de reais para a construção ou a reforma de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
 e vem estimulando a abertura de mais de 10 mil novas vagas nos cursos de Medicina
 e mais de 12 mil vagas de residência nas áreas prioritárias para o SUS.
Prejuízo duplo
Apesar de, segundo o IBGE, quase 30% da população brasileira contar com planos de saúde
privado, muitos brasileiros utilizam ambos os sistemas simultaneamente. 22% dos entrevistados
 pelo Datafolha em 2014 (aqueles que esperavam por consultas pelo SUS) possuíam algum
convênio, mas ainda assim preferiam o atendimento do sistema público, especialmente devido
 a problemas com a rede credenciada.
Nesses casos, embora ocorra o ressarcimento ao governo por meio do Fundo Nacional de Saúde,
o processo é lento e os conflitos judiciais já englobam mais de 500 milhões de reais. Além disso,
como o atendimento em serviços de alta complexidade é caro (como o tratamento de câncer, HIV,

 hepatites e transplantes, por exemplo) não é coberto pelos planos, recai completamente sobre
 o sistema público.
Programas destacados
Reconhecido mundialmente e incorporando todas as vacinas recomendadas pela Organização
 Mundial de Saúde (OMS), o programa nacional de imunização brasileiro consegue atingir quase
100% da população desde os anos 2000. E isso é verdade especialmente a nível infantil.
Seguindo a mesma linha de destaque internacional, nosso programa de transplantes constitui o
 maior sistemade transplante público no mundo, com o SUS realizando 95% dos procedimentos.
Apesar do subfinanciamento, é muito provável que o sistema de saúde fosse capaz, não só para
ofertar mais serviços como também para aumentar sua qualidade se os recursos fossem melhor administrados. O problema é que, devido a problemas de gestão, além de esquemas de fraude e
corrupção, o sistema acaba ficando ainda mais prejudicado.
Já parou para pensar em como você pode melhorar a gestão das suas unidades de saúde e utiliza
r melhor os recursos do SUS? Aproveite para conferir este nosso outro post sobre como elevar os
 padrões de eficiência na aplicação dos recursos públicos!

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